Bombeiros trabalham há cinco dias onde três prédios desabaram no centro do Rio
R7
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As buscas pelos cinco corpos que ainda estariam desaparecidos entre os escombros dos três prédios que desabaram no centro do Rio de Janeiro continuam neste domingo (29). Nem mesmo a chuva forte que caiu nesta manhã atrapalhou o trabalho dos bombeiros que atuam há mais de 90 horas sem parar.
A procura por desaparecidos acontece de forma manual na parte do edifício mais alto que continua de pé. O Corpo de Bombeiros trabalha com hipótese de que corpos ainda estejam presos aos escombros que restaram.
Os bombeiros também procuram vitimas nos vãos e dutos de ventilação de um prédio vizinho ao edifício Liberdade, o mais alto que desabou. Uma vistoria da Defesa Civil Municipal constatou que entulhos invadiram a construção de número 6 da avenida Almirante Barroso, o que reforça as suspeitas de que corpos teriam sido lançados para lá.
Além das buscas no local do acidente, os bombeiros vasculham os entulhos que foram levados para o terreno da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Um corpo e quatro partes de outros mortos foram encontrados no depósito. Em quase cinco dias de buscas, 17 corpos já foram encontrados.
Empresa para catalogar pertences
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse que a prefeitura deve contratar uma empresa para fazer a separação dos documentos e objetos misturados aos escombros dos três prédios. Os entulhos estão sob proteção da Polícia Militar no terreno da Comlurb.
Paes disse que o trabalho de catalogação dos materiais só será realizado após a finalização das buscas pelos cinco corpos que ainda estão desaparecidos nos escombros. O prefeito lembrou que os entulhos ainda vão passar por uma perícia da Polícia Civil no inquérito que apura as responsabilidades criminais pelo desabamento.
- A prefeitura deve contratar uma empresa para fazer esse trabalho de separação. Já me reuni com a chefe da Polícia Civil para definir o momento para que as pessoas tenham acesso a esses materiais.
Primeira Edição © 2011