Piracema: Ibama/AL inicia operação para coibir pesca ilegal no Rio São Francisco

Durante período de piracema a pesca na Bacia de São Francisco é proibida por Lei e ação do Ibama será continua até o fim da piracema

27/01/2012 08:58

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Jessica Pacheco

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Uma equipe do Ibama/AL iniciou nesta quinta-feira (26), mais uma operação “Rios Federais” nas águas do Rio São Francisco. A ação visa coibir a pesca e a comercialização ilegal de pescados em período de piracema.

Segundo o analista ambiental, Rivaldo Couto, chefe da Divisão de Proteção Ambiental (DIPRAM) do Ibama/AL, a ação que se inicia nesta quinta-feira deve seguir até o próximo dia 31 e visa fazer valer o período de piracema – época em que os peixes sobrem às cabeceiras dos rios para reproduzirem.

Arquivo PE“Durante a piracema é proibida a pesca na Bacia de São Francisco e essa ação visa flagrar ações ilegais, como a pesca e a comercialização das espécies nativas”, explicou Rivaldo. Segundo o chefe do DIPRAM, a piracema foi iniciada no último dia 1º de novembro de 2011 e só deve ter fim no dia 28 de fevereiro, quando a pesca volta a ser liberada. “Essa ação, que começou agora, termina em sete dias, mas vamos realizar operações contínuas no Rio São Francisco durante todo esse período de piracema”.

De acordo com Rivaldo, a ação vai percorrer todo o Rio São Francisco na área de Alagoas, assim como estabelecimentos comerciais da localidade. Caso aja algum flagrante, ou qualquer outro problema, a Polícia Federal já está de sobreaviso.

Jessica Pacheco

“Nós estamos apenas indo com uma equipe da fiscalização do Ibama/AL. Recebemos muitas denuncias e vamos averiguar todas. Se houver qualquer problema a PF será solicitada”, disse ele. “Assim como vamos percorrer todo o rio, tanto de lancha, como de carro, se algum pescador for flagrado em ação ilegal, o material será apreendido e depois doado, e o infrator vai sofrer as sanções cabíveis”, explicou Couto.

Jessica PachecoNos casos de fiscalização em estabelecimentos comerciais, o dono deve está com o estoque do pescado devidamente declarado no Ibama/AL, caso não o tenha feito e nem tenha como provar que o pescado foi adquirido antes do início da piracema, fiscalização também vai recolher o material e punir o responsável pelo estabelecimento.

“O dono do estabelecimento pode até dizer que o peixe é de outra bacia, como a amazônica, mas ele tem que provar com a nota fiscal, caso não tenha como provar, deduzimos que é ilegal e apreendemos o peixe e ele sofrerá às sanções”, finalizou Rivaldo.

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