São Paulo passeia e goleia o frágil Botafogo-SP

Tricolor não encontra nenhuma dificuldade para marcar 4 a 0 na partida de estreia na temporada e no Campeonato Paulista de 2012

22/01/2012 15:36

A- A+

GLOBOESPORTE

compartilhar:

 

Foi apenas o primeiro jogo da temporada, o adversário não era dos mais fortes, mas o torcedor são-paulino, após inúmeras decepções com sua equipe no ano passado, encontrou motivos para sorrir. Dentro de campo, um time formado basicamente pela base de 2011 (as exceções eram o zagueiro Edson Silva e o lateral-esquerdo Cortês) mostrou velocidade, objetividade, vontade e, diante de um frágil Botafogo de Ribeirão Preto, não teve dificuldade para se impôr e sair de campo com uma boa vitória por 4 a 0.

Apesar de o coletivo tricolor ter funcionado muito bem, dois jogadores chamaram a atenção positivamente: os meias Lucas, que participou de todos os gols, e Cícero, um dos autores dos tentos na tarde deste domingo.
Com a vitória, o time somou os primeiros três pontos e assumiu a primeira colocação por ter maior saldo de gols que Ituano, Paulista, Corinthians, Palmeiras, Linense e Guarani, que também venceram. Na quarta-feira, o Tricolor voltará a campo para atuar como visitante, contra o Oeste, em Presidente Prudente, a partir das 19h30m. Já a equipe do Interior buscará a reabilitação diante do XV de Piracicaba, no estádio Santa Cruz.

Diante de um público que pode até ser considerado bom se for levado em consideração o temporal que caiu durante a partida, o São Paulo mostrou, sem a entrada de Jadson, que ainda necessita de melhor preparo físico para poder estrear, que terá uma vocação muito ofensiva. Em alguns lances no primeiro tempo, por exemplo, sete jogadores chegaram ao campo ofensivo (Piris, Wellington, Cícero, Lucas, Fernandinho, Luis Fabiano e Cortês). Isso, apesar de proporcionar muitas chances, deixa muitos espaços defensivos o que, diante de uma equipe mais qualificada tecnicamente, poderá trazer problemas.

Aos oito, surgiu a primeira jogada de perigo com Fernandinho, que só não marcou porque foi travado na hora do chute. Aos 13, após nova jogada do atacante, Cícero, de cabeça, perdeu um gol inacreditável. Aos 15, após uma bobeada defensiva são-paulina, Luis Ricardo quase marcou para o Botafogo em lance confuso dentro da área. O show de chances perdidas seguiu com Denilson, de cabeça, aos 20, e com Fernandinho, aos 22, que exigiu grande defesa de Márcio. Três minutos depois, Luis Fabiano quase deixou sua marca de cabeça. O goleiro do Botafogo voltou a trabalhar aos 35, em novo chute de Fernandinho.

No minuto seguinte, no entanto, não teve jeito. Lucas cobrou escanteio e Rhodolfo, de cabeça, abriu o marcador: 1 a 0. A essa altura, o domínio tricolor era tamanho que o time possuía 66% de posse de bola. Aos 40, Márcio fez mais duas grandes defesas em chutes de Cícero e Denilson. Aos 42, no entanto, ele não conseguiu segurar a cabeçada de Cícero que, após cruzamento de Fernandinho, testou no canto direito do goleiro visitante: 2 a 0 e muitos aplausos na saída para o intervalo.

Veio o segundo tempo e o passeio são-paulino continuou. Ofensivo, rápido e com apetite, a goleada começou a se desenhar aos dois minutos, quando Cícero quase fez de cabeça. No lance seguinte, Lucas passou por dois jogadores e, de pé esquerdo, mandou no ângulo de Márcio, que voou e mandou pela linha de fundo. O Botafogo, aos oito, conseguiu um ataque de perigo com Vinícius, que fez boa jogada pela direita e bateu cruzado para fora. Aos 11, saiu o terceiro e quem comemorou foi o estreante Edson Silva, que aproveitou sobra na área após uma cobrança de escanteio e bateu de pé esquerdo para marcar 3 a 0.

Com o placar definido, Emerson Leão aproveitou para fazer alterações e evitar assim, que alguma lesão pudesse aparecer nesse início de temporada. Ele sacou Denílson, Cícero e Fernandinho para colocar Casemiro, Rafinha e Maicon. O domínio continuou e, aos 30, saiu o quarto, com a contribuição de Márcio, que fez gol contra. Nos últimos dez minutos, já com o torcedor cantando olé e a chuva mais fraca, o time passou a tocar a bola, esperando apenas o tempo passar para comemorar a importante vitória e sair de campo aplaudido, algo que há muito tempo não acontecia.
 

Primeira Edição © 2011