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O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou 205 membros da magistratura ou servidores cuja movimentação atípica tem indícios de irregularidade. Esse grupo do judiciário teria movimentado, entre 2000 e 2010, R$ 594,1 milhões. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com o presidente do Coaf, Antonio Rodrigues, "na maioria das vezes", os Relatórios de Inteligência Financeira (Rifs), apontam casos nos quais a Polícia Federal e o Ministério Público constatam irregularidades. A PF do Rio de Janeiro abriu nesta quarta-feira um inquérito para investigar a movimentação atípica de R$ 282,9 milhões feita por um servidor do Tribunal Regional do Trabalho do Rio (TRT-RJ), em 2002. Ontem, a presidente do órgão, Maria de Lourdes Sallaberry, disse que não tem qualquer informação sobre o servidor, que, segundo a Coaf, teria sido um doleiro.
Primeira Edição © 2011