Túlio Maravilha marca, mas não evita derrota do CSE para o CSA

Azulão conseguiu seus primeiros três pontos na competição estadual

18/01/2012 19:32

A- A+

Marcelo Alves

compartilhar:

Túlio Maravilha quase voltou a roubar a cena no Campeonato Alagoano, pelo CSE. Outra vez o atacante, que era dúvida para a partida por conta de sua idade, acabou deixando sua marca e balançou a rede, mas não conseguiu evitar a derrota do Tricolor de Palmeira dos Índios para o CSA, na noite desta quarta-feira (18), no estádio Rei Pelé. O Azulão venceu de virada a partida por 2 a 1. Os gols do CSA foram marcados por Paulinho Marília e Washington, no finalzinho do jogo, ou seja, nos acréscimos. Túlio marcou para o CSE.

Marcio Ândrei

1º TEMPO – O jogo começou truncado e com muitos erros de passes. Mas aos sete minutos, o CSA conseguiu chegar ao ataque a partir de um chutão do zagueiro Duda, que apertado pela marcação do atacante Luiz Paulo, isolou a bola para o ataque. Aproveitando-se do chutão, Rony desviou de cabeça para Paulinho Marília, que ia penetrar por entre a defesa do CSE em direção ao gol, mas acabou sofrendo falta.

O CSA conseguiu se organizar em campo e começou a explorar as jogadas pelos flancos do campo, principalmente, com as subidas dos zagueiros, que atuam como falsos alas. Até que em alguns lances, a jogada deu certo, apesar da forma lenta. Os zagueiros apoiavam, mas na hora do cruzamento, os defensores não conseguiam acertar o cruzamento. Aos dez minutos, Rony recebeu bola na linha de fundo pela esquerda e rolou para Paulinho Marília. Mais rápida, a defesa afastou o perigo.

De tanto insistir nas jogadas de linha de fundo com a subida dos zagueiros-laterais, o CSA abriu o placar aos 16 minutos. Maico Gaúcho recebeu bola no meio campo e esperou a subida do zagueiro Leandro, que desceu pelo flanco direito do campo. Ao perceber a passagem do defensor, o meia rolou a bola nas costas da zaga do CSE. Ao receber o passe, Leandro dominou, levantou a cabeça e alçou a bola na área que encontrou Paulinho Marília que, de peixinho, empurrou para o funda da rede. CSA 1 x 0 CSE.

Após o gol, o CSA diminuiu o ritmo e o CSE passou a se impor em campo. Aos 23 minutos, o lateral-direito Israel levantou a bola na área regatiana. O atacante Luiz Paulo subiu sozinho e cabeceou para baixo no meio do gol. Atento, Flávio fez a defesa. Em seguida, Paulo Victor deu outro susto na torcida azulina. O meia recebeu bola do meio da rua e de lá mesmo soltou a bomba que passou raspando o ângulo esquerdo do travessão do goleiro Flávio.

Aos 29 minutos, o CSA voltou a apresentar lentidão nas armações dos contrataques e erros de passes. O time azulino não conseguia impor dar sequência nas jogadas e acabou recuando. A única válvula de escape do time azulino era a lateral do campo. O meia Anderson Paulista discutia em campo e não conseguia acerar passes. Já Lima atuava melhor dando combate e distribuindo a bola.

Já o CSE partia para o ataque de forma despretensiosa fazendo toques curtos e empurrando o Azulão para o seu campo. Em uma dessas trocas de passes, o zagueiro Sidey aproveitou cruzamento e mandou por cima do gol de Flávio levando susto para a defesa azulina.

Depois de passar quase 30 minutos sem tocar na bola, Túlio recebeu passe e de primeira tocou para a descida do lateral-direito Israel, que alçou a bola na área, mas o atacante Luiz Paulo não acreditou no lance e deixou a bola passar. Na sequência, Paulo Victor arriscou de longa distância. A bola passou raspando o travessão do CSA.

Aos 46 minutos, o CSA voltou a assustar com a jogada pelo lado do campo. O meia Washington fez grande jogada, driblando o marcador, mas quando foi finalizar chutou por cima do gol de Ibson.

2º TEMPO – O técnico Celso Teixeira fez duas mudanças logo no início da etapa final. Saíram Lima e Rony e entraram Leis e Lindoval, respectivamente. As mudanças não surtiram efeito, esperado. O Azulão continuava lento nos contragolpes, facilitando a recomposição da defesa do CSE. Aos seis minutos, Ibison tentou de fora da área, mas a bola passou longe do gol de Flávio.

O CSA mostrava desorganização e falta de conjunto nos contragolpes.

Aos oito minutos, o CSE praticamente empurrou grande parte dos jogadores do CSA para dentro de sua grande área. Encurralado, o Azulão assistia aos jogadores do CSE tabelarem. Desesperado Flávio gritava exigindo combate.

Desorganizado, o CSA tentava forçar jogadas pelo meio campo com toques e subidas tresloucadas.

Aos 11 minutos, Túlio Maravilha voltou a aparecer no jogo, escorando uma bola de cabeça, mas que passou distante do gol de Flávio.

Cinco minutos depois, Celso Teixeira voltou a fazer modificação no CSA. Tirou Milas e colocou Diogo

Aos 13 minutos, o goleiro Ibson afastou perigo em uma jogada de manchete. No contragolpe, Ibson partiu em velocidade e mesmo marcado, protegeu a bola. O atacante esperou ser tocado pelo zagueiro Duda e desabou. O árbitro Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, apontou para a marca do pênalti. O goleiro Flávio ficou irritado com a marcação da penalidade e partiu para cima do Chicão. Esbravejando e gesticulando com os braços, o goleiro do CSA batia boca com o árbitro. Chicão pedia para que Flávio se afastasse, mas diante da reclamação, o árbitro acabo expulsando o goleiro azulino.

Com a expulsão, o atacante Paulinho Marília teve que ir para o gol, uma vez que o CSA já havia feito as três substituições.

E aos 18 minutos, na cobrança do pênalti, Túlio Maravilha. O atacante foi para a bola e chutou no canto direito do goleiro Paulinho Marília e balançou as redes. CSA 1 x 1 CSE.

Marcio Ândrei

Aos 22 minutos, Túlio Maravilha teve outra oportunidade, mas o lance não valia pois o árbitro tinha assinalado impedimento.

OLÉ E UH! PAPAI CHEGOU! – Após o empate, gritos de olé surgiam das arquibancadas do lado da torcida do CSE, além do novo hits cantado por uma organizada do CRB: "Uh! Papai chegou!"

Cinco minutos depois, Paulo Victor arriscou de longe, exigindo grande defesa de Paulinho Marília.

Aos 28 minutos, o CSE voltou a balançar a rede, mas em lance de impedimento. Para esfriar o jogo e garantir o empate, Mastrillo Veiga tirou Emanoel e colocou João Lindomar.

Já o CSA seguia tentando encontrar espaço na defesa do Tricolor de Palmeira dos Índios e acabava errando passes. Em jogada individual, Washington partiu para cima da defesa e chutou no canto do goleiro Ibison, que fez a defesa, afastando o perigo.

Aos 44 minutos, o CSA enfim acertou um rápido contragolpe. Anderson Paulista acionou Lindoval que se livrou de seu marcador e no momento de arrematar para o gol, o zagueiro Nadson se jogo na bola afastando o perigo.

Depois desse lance, a torcida do Azulão começou a empurrar o time azulino para cima. Na sequência, em um lance de muita dúvida entre o assistente e o árbitro, Chicão assinalou penalidade a favor do CSA.

E no apagar das luzes, aos 48 minutos, Washington foi para a cobrança da penalidade. Silêncio no Rei Pelé. Apreensivos, Celso Teixeira e a torcida azulina ficaram na torcida para o gol da vitória do CSA através da cobrança de pênalti.

Marcio Ândrei

Chicão apitou,  Washington  correu para a bola e chutou no meio do gol de Ibison estufando as redes do CSE. CSA 2 a 1.

Marcio Ândrei
 

Primeira Edição © 2011