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Os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já podem consultar, a partir desta quarta-feira (18), o valor do benefício a ser depositado a partir do próximo dia 25, referente à folha de pagamento de janeiro.
A consulta pode ser feita pelo site da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) ou então pela central de atendimento 135. O segurado pode ainda retirar um extrato no banco onde recebe o benefício ou se dirigir a uma das agências da Previdência para verificar o valor.
Reajustes
É a partir desta folha que os benefícios serão reajustados. No caso de quem ganha o piso previdenciário, o aumento será de 14,13%, já que este foi o reajuste do salário mínimo, que passou para R$ 622.
Estes segurados recebem o pagamento a partir de 25 de janeiro.
Já os que ganham acima do piso terão reajuste de 6,08% e começam a receber o benefício a partir de 1º de fevereiro. Nem todos, porém, vão ter este aumento, já que ele é proporcional ao tempo em que o benefício é concedido.
Assim, quem começou a receber em fevereiro do ano passado terá o benefício reajustado em 5,09%, conforme a tabela que segue:
Data de início do benefício | Reajuste |
até janeiro de 2011 | 6,08% |
em fevereiro de 2011 | 5,09% |
em março de 2011 | 4,53% |
em abril de 2011 | 3,84% |
em maio de 2011 | 3,10% |
em junho de 2011 | 2,52% |
em julho de 2011 | 2,29% |
em agosto de 2011 | 2,29% |
em setembro de 2011 | 1,86% |
em outubro de 2011 | 1,41% |
em novembro de 2011 | 1,08% |
em dezembro de 2011 | 0,51% |
Impacto nas contas
Ainda segundo a Previdência, o reajuste dos benefícios de até um salário mínimo atingirá 19,2 milhões de segurados e representará um impacto líquido de R$ 14,8 bilhões nos benefícios pagos pelo INSS em 2012. Pelo menos 300 mil beneficiários que, em 2011, recebiam ligeiramente acima do mínimo agora passarão a receber o piso previdenciário. Eles terão o reajuste superior a 6,08% e terão ganho real garantido até 2015.
Já o aumento para quem ganha acima do piso previdenciário representará um impacto líquido de R$ 7,6 bilhões.
Primeira Edição © 2011