“Me fizeram um monstro”, diz Jadielson Barbosa em depoimento

Réu é apontado como um dos acusados de participar na chacina da Gruta, em 1998.

17/01/2012 07:03

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Marigleide Moura

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O primeiro réu a ser ouvido na manhã do segundo dia do julgamento do Caso Ceci Cunha, no Fórum da Justiça Federal em Alagoas, Jadielson Barbosa da Silva, disse ao juiz que foi transformado em um monstro pela sociedade. Jadielson nega participação no crime. Ele é acusado no processo de ser um dos atiradores da chacina que vitimou a deputada federal e mais três familiares em 1998.

Jadielson deu informações sobre sua vida desde a infância até a época que começou a trabalhar como o assessor do ex-deputado Talvane Albuquerque, acusado no processo pelo Ministério Público Federal de Alagoas, como autor intelectual da chacina.

O acusado disse que começou a trabalhar com o assessor em 1996. Segundo Jadielson ele chegou a ser contratado como secretário para atuar como assessor parlamentar. Ele disse que morou em Brasília e permaneceu no cargo até 1998, quando foi demitido após ser apontado como um dos atiradores no crime.

No depoimento, Jadielson diz ainda que teve muita dificuldade para continuar sua vida na cidade de Arapiraca , principalmente para conseguir emprego, após ter saído do presídio.

Ontem, Claudinete foi questionada pelo juiz se seria capaz de reconhcer Jadielson. A sobrevivente apontou para o réu e disse ter certeza que ele seria um dos atiradores da chacina. "Aquele , o segundo, da esquerda para a direita é o Jadielson", disse referindo-se a posicão que o réu estava no banco com os outros acusados no processo.

 

Dentro de instantes outras informações sobre o depoimento.
 

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