Comissão que representa congresso ouve o ministro de integração

12/01/2012 13:13

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Diário de Pernambuco

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O ministro de Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), está hoje, no Congresso Nacional, prestando esclarecimentos sobre sua atuação na pasta, bem como em relação às denúncias de favorecimento político, improbidade administrativa e nepotismo.

Em discurso que durou pouco mais de meia hora, Bezerra Coelho fez um balanço sobre as ações do ministério. De acordo com ele, a nova política de enfrentamento aos desatres começou no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva através da criação do Ministério das Cidades: “O ministério (da Integração Nacional) tem apenas 12% dos recursos alocados se comparado ao das Cidades. Quero trazer à discursão de que forma alocamos essa percentagem”, ressaltou.

Em 2011, segundo Bezerra Coelho, foram empenhados R$ 2,2 bilhões, sendo distribuídos 56% desse valor para o Sudeste. Para o Nordeste, foram repassados 24%. O Sul e o Norte receberam 11% e 5% respectivamente. Só no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), foram alocados cerca de R$ 5 bilhões para obras de prevenção. Já no PAC 2 deverão ser contratados, durante a gestão da presidente Dilma Rousseff, R$ 9,7 billhões em obras.

De acordo com o ministro, de um montante de R$ 366 milhões (todo o valor aplicado pelo ministério), cerca de R$ 106 milhões são provenientes de emendas parlamentares. “Isto é, R$ 259 milhões foi o valor empenhado no Ministério de Integração. Disso, aplicamos quase R$ 10 milhões para ampliar o nosso alerta de desastres”.

Bezerra Coelho anunciou ainda que serão aplicados, entre 2012 e 2015, no Programa de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres cerca de R$11 bilhões. “Estamos fortalecendo a defesa civil, e precisamos capacitar e treinar mais agentes, porque não é só união, é integração e articulação e para isso é preciso a participação dos munícipios e estados,” afirmou.

Primeira Edição © 2011