Preços no atacado deixam IGP-M praticamente estável

11/01/2012 06:12

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Reuters

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou variação negativa de 0,01 por cento na primeira leitura de janeiro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período do mês anterior, o indicador havia apurado inflação de 0,04 por cento.

A retração foi puxada pela aceleração da queda de preços no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que cedeu 0,23 por cento na primeira prévia de janeiro, ante recuo de 0,16 por cento no mesmo período de dezembro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou aceleração no ritmo de alta, com elevação de 0,56 por cento, contra 0,33 por cento em igual período do mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,10 no primeiro levantamento de janeiro, desacelerando em relação à alta de 0,71 por cento de dezembro.

No IPA, o destaque foi o índice referente a Bens Finais, que recuou de 0,82 para 0,11 por cento. Contribuiu para essa queda o subgrupo alimentos processados, que passou de alta de 1,56 por cento na primeira prévia de dezembro para queda de 0,94 agora.

O grupo Bens Intermediários desacelerou a queda de preços para 0,03 por cento, ante recuo de 0,28 por cento na primeira prévia de dezembro. A principal contribuição para a queda menor veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de baixa de 0,80 por cento para recuo de apenas 0,05 por cento.

No IPC, três das sete classes de despesa registraram aceleração da alta de preços, com destaque para Alimentação, que passou de inflação de 0,20 por cento na pesquisa de dezembro para 1,33 por cento.

A principal influência veio do item hortaliças e legumes, que saiu de uma queda de 7,44 por cento para alta de 6,30 por cento. Também avançaram os preços nos grupos Transportes (de 0,26 para 0,33 por cento) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41 para 0,47 por cento).

O INCC desacelerou sob influência dos preços de Materiais, Equipamentos e Serviços, com variação de 0,19 por cento, contra 0,23 por cento no mês anterior. O custo da Mão de Obra ficou estável, após alta de 1,19 por cento um mês antes.

Primeira Edição © 2011