Testemunhas depõem em primeira audiência do caso Giovanna

Mirella Granconato também será interrogada pelo juiz da 8ª Vara Criminal

09/01/2012 06:41

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Redação

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Após seis meses da morte da estudante Giovanna Tenório, ocorreu, na manhã desta segunda-feira (09), no Fórum da Capital, a primeira audiência de instrução do caso.

O juiz substituto da 8ª Vara Criminal, Edvaldo Landeosi, ouve testemunhas de acusação e defesa. Ao todo, 11 pessoas foram convocadas, mas apenas cinco compareceram.

Além das testemunhas, a principal acusada na morte da estudante, Mirella Granconato, também será interrogada. Ela foi ao Fórum, mas não acompanha os depoimentos a pedido das testemunhas que alegaram ficar mais a vontade sem ela.

Acompanham a audiência o promotor do Ministério Público Estadual, Flávio Gomes, o advogado da família de Giovanna, Welton Roberto, e o advogado de defesa de Antônio de Pádua Bandeira e Mirella Granconato, Raimundo Palmeira.

O promotor disse que hoje será decidido se Granconato e o marido serão pronunciados pelo crime e julgados pelo tribunal do júri. De acordo com ele, as acusações contra ela são fortes suficientes para isso, já que mantinha inimizades com a vítima por ter se envolvido com seu marido, Toni Bandeira.

O advogado da acusada, Raimundo Palmeira, acredita que os depoimentos vão trazer novos esclarecimentos. Ainda de acordo com ele, até o momento, as investigações não apontaram provas técnicas que indicassem a participação do casal Toni e Mirella no assassinato da jovem.
 

O caso
A estudante de fisioterapia do Cesmac, Giovanna Tenório, desapareceu no dia 2 de junho do ano passado, depois de sair da faculdade para se encontrar com um amigo em um restaurante no bairro do Farol, em Maceió. Só no dia 6 é que o corpo da jovem foi encontrado em um canavial, na cidade de Messias, enrolado em um lençol, e com fios de náilon enrolados no pescoço e nos pulsos.

O casal Toni e Mirella Granconato foi preso no dia 28 de junho. Toni foi libertado no dia 29 de outubro, depois de assinar um termo de compromisso em que afirmava que colaboraria com as investigações, mas voltou a ser detido dois meses depois por danificar a tornozeleira eletrônica. Mirella está detida no presídio Feminino Santa Luzia.

 

 

Atualizado às 11h16.
 

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