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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

A morte de Suruagy

22/03/2015 18:41

A morte de Divaldo Suruagy, às vésperas da Semana Santa, encerra um ciclo da história política de Alagoas. Mesmo fora do poder há mais de uma década, Suruagy ainda era referência, ainda ensinava a fazer política, ainda era consultado com frequência.

Político de intensa atuação ao longo de três décadas (anos 70, 80 e 90), Divaldo Suruagy ganhou projeção nacional em pleno regime militar e, com sua imagem dimensionada, elevou o nome de Alagoas no cenário político brasileiro. Em 1985, foi candidato a vice-presidente da República na convenção do PDS.

Mais do que simples trajetória de um líder, sua história política representa uma lição. Suruagy era um político diferente. Culto, não tinha apego ao material. Cultuava como poucos os valores imateriais. Respeitava os adversários e não comemorava a derrota de ninguém. Celebrava, com moderação, suas vitórias políticas.

Era avesso à discórdia, um conciliador por natureza. Não tivesse sido um militante da política partidária, teria, sem dúvida, pontificado como diplomata ou magister de nível superior. Jamais recorria a impropérios, nunca ninguém o viu descontrolado, vociferando. Suruagy se impunha pelo porte elegante, pela eloquência no falar e, sobretudo, pela simplicidade.

Líder absoluto, aclamado governador pela terceira vez em 1994, não se fez de rogado. Recebeu em sua caravana vitoriosa adversários de lutas recentes que buscaram seu apoio. Qual político, aqui, faria isso no auge da popularidade? Suruagy fez.

Deixo aqui minha humilde homenagem a esse gigante da política de Alagoas e do Brasil. E o faço recorrendo a uma expressão que ele sempre usava quando conhecia visitantes, a exemplo deste jornalista, na longínqua década de 70: “Conhecê-lo foi uma satisfação. Sabê-lo amigo foi uma honra”. Obrigado meu amigo, muito obrigado meu compadre.

 

 

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Alagoas perde o ex-governador Divaldo Suruagy

21/03/2015 18:10

O ex-governador de Alagoas, Divaldo Suruagy, faleceu no final da tarde deste sábado, vítima de insuficiência respiratória. O mais importante personagem da política alagoana nas décadas de 70, 80 e 90, Suruagy tinha 78 anos (completados no último dia 5 deste mês) e há meses lutava contra um câncer no estômago.

Divaldo Suruagy estava em seu apartamento no bairro da Ponta Verde, quando sentiu-se mal e foi levado em uma ambulância para o Hospital Artur Ramos, onde veio a falecer em consequência de uma parada respiratória, exatamente às 17h45m deste sábado.

O sepultado será na tarde deste domingo no Campo Santo Parque das Flores. 

Suruagy foi diagnosticado com câncer no estômago em junho do ano passado, em julho foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor, em São Paulo, onde passou 10 dias internado, após o que retornou para Alagoas. No final do ano surgiu outro tumor e seu quadro geral se agravou.

O governador Renan Filho abriu o Palácio Floriano Peixoto para que o corpo de Divaldo Suruagy, que governador o Estado por três vezes, ali mesmo no casarão da Praça dos Martírios, fosse exposto e visitado pelos alagoanos que o tiveram como líder político ao longo de três décadas.
 

TRAJETÓRIA

Divaldo Suruagy exerceu todos os mandatos políticos em Alagoas, exceto o de vereador. Foi prefeito de Maceió, deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, deputado federal, senador e governador – uma vez nomeado e duas vezes eleito pelo povo.

ORIGEM
Filho de Pedro Marinho Suruagy e Luiza de Oliveira Suruagy, Divaldo Suruagy era casado com Luzia Suruagy e deixa quatro filhas. Funcionário público municipal junto à Prefeitura de Maceió, trabalhou como servente, auxiliar de escritório e escriturário até se formar em Economia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em 1959. Ele chefiou a Divisão de Impostos Prediais e Territoriais, bem como foi professor e chefiou a Fundação Educacional. Por fim, chegou ao posto de Secretário-geral do município de Maceió, em 1962.

CARREIRA
Presidente da Central de Abastecimento S/A (CEASA) e da Companhia de Silos e Armazéns de Alagoas, tornou-se afilhado político do governador Luiz Cavalcanti, que o nomeou secretário da Fazenda, cargo ao qual abdicou para disputar e ser eleito prefeito de Maceió pelo PSD, em 1965, naquele que seria o último pleito direto durante vinte anos.

GOVERNADOR 1
Cumprido o seu mandato, ingressou na ARENA e foi eleito deputado estadual em 1970, destacando-se tanto como líder da bancada quanto como líder do governo Afrânio Lages. Tamanho afinco garantiu sua escolha como cargo indicado de governador do estado, "cargo biônico", pelo presidente Ernesto Geisel em 1974; sua gestão como chefe do executivo assegurou a eleição para deputado federal em 1978.

GOVERNADOR 2

Membro do PDS a partir de 1980, foi eleito governador em 1982 nas primeiras eleições diretas para governadores do país no período da Ditadura Militar e, durante o curso de seu novo mandato, apoiou a candidatura de Tancredo Neves à presidência da República, e, a seguir, ingressou no PFL em 1986, ano em que foi eleito senador.

GOVERNADOR 3

Em 1994, foi eleito para o seu terceiro mandato de governador, quando já estava filiado ao PMDB. Entretanto, uma situação de grave crise político-financeira forçou sua renúncia ao cargo em 17 de julho de 1997, quando o seu vice-governador Manuel Gomes de Barros, Mano, tomou as rédeas do poder estadual.

 

Em 1985, quase presidente da República

 

Suruagy costumava dizer que não era política, apenas tinha o ‘destino de político’. Político ou predestinado, o fato é que ele entrou para a história como o mais influente político de Alagoas, sobretudo nas décadas de 70 e 80, quando exerceu os dois primeiros mandatos de governador, o primeiro por indicação do regime militar e o segundo por escolha popular nas urnas.

É provável que fosse realmente um predestinado, mas o destino político falhou duas vezes ao determinar sua trajetória. A primeira, em 1985, quando, no auge de sua fama nacional, foi escolhido para disputar a presidência da República como vice do ex-ministro Mário Andreazza.

O projeto falhou porque o então presidente João Figueiredo, às voltas com problema de saúde, desinteressou-se por sua sucessão. Isso permitiu que Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo, se lançasse candidato presidencial à convenção do PDS. Houve reação, o partido rachou de vez (dando lugar ao surgimento da Frente Liberal, depois PFL e atualmente DEM). Maluf venceu a disputa convencional, mas perdeu a disputa para Tancredo Neves, que uniu a oposição e encerrou o ciclo militar ganhando a eleição indireta no Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985.

Não fosse pela omissão de Figueiredo e pela incursão de Maluf, o escolhido teria sido Mário Andreazza, que viria a falecer seis meses após o pleito, situação em que Suruagy teria assumido a presidência da República.

O destino falou com Suruagy, também, em 1994. Eleito governador pela terceira vez, assumiu o estado quebrado, falido e,  sem ajuda do governo federal, não teve como superar a crise. Acabou se licenciado em julho de 1997 e renunciando no final de outubro do mesmo ano, sendo sucedido pelo vice Manoel Gomes de Barros.

Acusado pelos opositores de enriquecimento fácil, Suruagy morreu pobre, sem dinheiro e sem patrimônio, morando em um apartamento simples em um prédio antigo da Ponta Verde.

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Dilma e a nação de retardados

16/03/2015 09:48

O que aconteceu no Brasil, nos últimos quatro anos? Um desastre na condução dos negócios da nação. Desde o inchaço do Bolsa Família ao gastaço da Copa do Mundo, tudo foi feito com um único fim: a reeleição de Dilma. Como dizia Lula, nunca antes na história deste país, se gastou tanto. A cada visita presidencial às bases nos estados, milhões eram liberados. Milhões. O binômio ‘mobilidade urbana’ virou sinônimo de esbanjamentos. A presidente deletou a palavra ‘não’ de seu vocabulário. A Copa do Mundo, então, converteu-se em festa bilionária ao padrão Fifa.

De onde saía tanto dinheiro? Os impostos são escorchantes, mas até aí há limites. De onde emergia tanta grana para atender partidos insaciáveis e alimentar políticos sequiosos? A incúria levou Dilma ao extremo: reduziu a conta de energia elétrica com o setor falido, sobrevivendo graças a empréstimos bancários.

O dinheiro saía do superávit primário que, descumprido, forçou o governo a fazer uma pirueta no Congresso Nacional para salvar a presidente de um processo por crime de responsabilidade. Dilma, o governo do PT, exagerou. Exagerou até com a renúncia fiscal festejada pela grande indústria (automobilística e de eletrodomésticos). O que diria dela o ministro Joaquim Levy, que condenou a desoneração dos pobres micro empresários?

Dilma se reelegeu, mas quebrou o Brasil. Que ela queira, agora, remediar o desastre à custa do sangue popular, vá lá, pois o que seu governo fez não deixou alternativa. Agora, intolerável é insistir em culpar a ‘crise mundial’ pelo fracasso brasileiro. Afinal, não era ela quem afirmava na campanha eleitoral, com empáfia e arrogância, que o país ia bem, que a economia estava imune a crises? Ou será que Dilma, contaminada pelo convívio com Lula, também passou a ver o Brasil como uma nação de retardados?

 

RISCO SILENCIOSO

O baixo rendimento da poupança é a grande ameaça à economia no momento. Impossível prever o que acontecerá se o poupador começar a sacar para torrar a grana num impulso consumista.

 

RISCO SILENCIOSO 2

Nos tempos de Sarney e Collor, a cada congelamento, a população corria para sacar da poupança e ir às compras. Com isso, a inflação era pressionada e detonava os congelamentos.

 

O GOVERNO ALIMENTA A CRISE

O mundo civilizado não acredita no Brasil atual porque o governo não permite. Como, por exemplo, acreditar em um governo que dinamita direitos trabalhistas históricos, conquistados a duras penas, mas, em contrapartida, mantém 39 ministérios sugando os recursos públicos com incontida voracidade?

 

BARULHO BENÉFICO

O barulho do mensalão acabou por favorecer Artur Lira. Eleito para presidir a CCJ da Câmara, o deputado alagoano está sendo absorvido pela repercussão do processo remetido para o STF.

 

POR TRÁS DOS SIGILOS

A quebra de sigilos bancários poderá comprovar ou não as denúncias dos delatores do mensalão. Mesmo sabendo-se que muita gente repassa a grana para os cofres de terceiros.

 

ATÉ NOVEMBRO O COELHO SAIRÁ DA CARTOLA

O advogado Omar Coelho já provou, reiteradamente, que é um homem de luta. Disputou o Senado em 2014 em conjuntura altamente adversa e está pronto para novas batalhas eleitorais. Ocorre que um universo crescente de advogados prefere vê-lo de novo na presidência da OAB/AL. A eleição será em novembro e até lá, com muita reflexão e pensar, o Coelho sairá da cartola.

 

CONTRA O QUÊ?

As manifestações pró governo Dilma, realizadas na sexta-feira (13) foram um fiasco. Fracasso retumbante, quando comparadas às históricas mobilizadas que o PT e CUT convocavam no passado.

 

CONTRA O QUÊ? 2

Em alguns ‘protestos’, os participantes cabiam dentro de uma Kombi. Mas, afinal, ninguém entendeu nada: os petistas foram às ruas protestar contra o quê? As traições do desgoverno Dilma?

 

A DECISÃO QUE CONQUISTOU A SOCIEDADE

O governador Renan Filho ainda não sabe quanto avançou a aprovação popular ao seu governo, depois da corretíssima decisão de não permitir mais protestos públicos com bloqueios de rodovias e avenidas. E olhe que o governador não está fazendo nada de extraordinário, apenas cumprir o que está escrito na lei.

 

ASSIM, O PIB DISPARA

Pronto. Não queriam crescimento do Produto Interno Bruto? Pois o IBGE mudou a metodologia de cálculo e já conseguiu fechar o balanço de 2010 e 2011 com o PIB lá em cima.

 

DESORDEM ECONÔMICA

O governo Dilma conseguiu uma proeza: rompeu a estabilidade e desorganizou a economia. Lembra o desgoverno de Sarney. Para desarrumar é rápido. Agora, para reestabilizar...

 

O GOLPISMO NOS MUNICÍPIOS DEPENADOS

Inspirados pelo discurso dos petistas que vociferam contra o possível impeachment de Dilma, prefeitos alagoanos acusados de improbidade administrativa agora usam e abusam da palavra ‘golpismo’. Dizem respeitar Ministério Público e Poder Judiciário, mas quando se trata de cassação do mandato pela Câmara de Vereadores, e aí se defendem em coro: é ‘golpe político’.

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Líder cara-pintada da era Collor vira cara-suja

10/03/2015 09:38

Enquanto a nação, incrédula, confere a lista dos políticos denunciados pelo esquema de desvios de dinheiro da Petrobras, uma constatação chama particularmente a atenção de todos: no mesmo rol em que aparece o senador Fernando Collor (PTB), figura o também senador Lindbergh Farias (PT).

Lindbergh, muitos já não se lembram, é o ex-líder estudantil que, em 1992, liderou os jovens caras-pintadas que saíram às ruas do Rio de Janeiro, em passeata ruidosa, exigindo o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.

Flagrado com a mão na massa (só de uma vez recebeu R$ 2 milhões de propina do esquema sujo), Lindbergh é hoje o mais eloquente exemplo de que, na política brasileira, tudo é possível.

Sua presença na lista negra do propinoduto choca e escandaliza não apenas pela colisão com sua trajetória pessoal de ex-líder estudantil e de homem público com vários mandatos eletivos, mas também por ser mais um filiado do PT atolado até o pescoço no insondável lamaçal em que se transformou o plano de roubalheira montado dentro da mais importante empresa pública nacional.

Contudo, ainda assim, mesmo admitindo abertamente que recebeu a ‘oferta’ milionária, ele tenta se diferenciar de Fernando Collor, argumentando que, no seu caso, se houve ‘impropriedade’, não ocorreu ‘ilegalidade’, enquanto no caso do senador alagoano ‘existem provas concretas’ da propinagem.

Antes de ser eleger senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias foi deputado federal (perdeu uma eleição para vereador e outra para a Câmara dos Deputados), foi duas vezes prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e, no ano passado, tentou sem sucesso eleger-se governador fluminense.

Pressentindo o que vem pela frente, o mais famoso cara-pintada já admite que o processo do petrolão poderá destruir sua carreira política, mas se defende voltando-se (não se sabe por que ele sempre escolhe o ex-presidente da República) para Collor: “É horrível. O Collor tem uma acusação real. O meu caso é diferente. É horrível. Estou numa lista que é quase uma condenação”.

Parece incrível, um enredo de ficção política, mas é tudo real. O cara-pintada que ontem ia às ruas empunhando a bandeira da ética, da decência e da moralidade, lambuzou-se todo, sujou a cara e os bolsos com o dinheiro sujo do maldito petrolão.

No entanto, ainda assim, exibindo um DNA gerado por transfusão sanguínea do PT, Lindbergh Farias insiste em se defender acusando seu alvo de sempre – Fernando Collor de Mello.

 

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O ministro é genial ou levyano?

09/03/2015 06:13

Joaquim Levy assumiu o Ministério da Fazenda e, sem nenhuma cerimônia, sem olhar para onde nem para quem, tacou a caneta, assinando medidas de contenção de gastos públicos, por um lado, e de aumento de impostos, por outro. Sob sua orientação, o governo extinguiu direitos trabalhistas – conquistas históricas da classe trabalhadora – e elevou a carga tributária sem dar a mínima para o que isso pode acarretar à cadeia produtiva nacional.

Um gênio da economia, comprometido ‘filosoficamente’ com o ajuste das combalidas contas públicas da União? Evidente que não, pelo contrário. Cortar direitos trabalhistas, assim como majorar impostos, é o tipo do remédio ‘barato’ que qualquer manipulador de quinta categoria pode produzir. Genial, portanto, seria fazer o ajuste sem provocar comoção nacional, sem violentar o mercado e sem liquidar com direitos históricos dos trabalhadores. Essa, porém, é a fórmula do ministro Levy.

O ex-ministro Mantega (‘um imbecil’, na definição de Thomaz Nonô), ao menos tentou fazer o Brasil crescer sem traumas na economia. Não deu certo, como se viu, mas pelo menos tentou. O que Levy está fazendo é o que qualquer um pode fazer, bastando ter carta branca para tal. Impressiona saber que a presidente Dilma tenha recorrido justamente a um clássico neoliberal para comandar o atentado à economia popular. Por que não um Henrique Meirelles, que exibiu competência presidindo o Banco Central ao longo do governo Lula, e a quem se atribui o controle da inflação até a chegada de Dilma ao Planalto? Ou o Levy terá sido uma escolha proposital, tratando-se, como se sabe, de um antigo e implacável auxiliar do governo Fernando Henrique?

 

ASSIM FICA FÁCIL

Até extinção de pena já beneficia os mensaleiros (José Genoíno está perdoado). Nada, para os condenados petistas, como contar com ministros do STF escolhidos pela companheira presidente.

 

UMA PERGUNTINHA

Se Dilma retrucou o ministro Levy – e disse que a desoneração era válida e iria continuar – por que encaminhou medida provisória do Congresso extinguindo a renúncia fiscal?

 

JOÃO NETO E O TEMPO DAS VACAS MAGRAS

Ex-presidente da Assembleia, João Neto não quer mais saber de política, mas não se priva de um sorriso irônico quando ouve alguém falar da disparidade: em sua época, o duodécimo do Poder Legislativo era R$ 4,5 milhões – menos de um terço do montante atual. Com um diferencial: a ALE recolhia, religiosamente, o valor mensal descontado dos servidores a título de Imposto de Renda.

 

TRABALHO EFICIENTE

A gestão de Marcos Barbosa promoveu a redenção patrimonial do CRB. O clube pagou tudo que devia, comprou vasta aérea e ainda tem dinheiro em caixa para investir na construção da nova sede.

 

TRABALHO EFICIENTE 2

Com raro senso de comando, Marcos Barbosa conseguiu inserir o Galo no seleto grupo de clubes brasileiros adimplentes. E mais: manteve o Regatas na B, isto é, colado na elite de nosso futebol.

 

ALAGOAS – ANTES E DEPOIS DE SURUAGY

Recordista de votos, eleito para todos os mandatos políticos do Estado (exceto o de vereador), Divaldo Suruagy comemorou idade nova na quinta-feira, cinco de março, junto com seus familiares e recebendo muitas mensagens de sua legião de amigos e admiradores. A história do desenvolvimento de Alagoas, que só ganhou impulso a partir dos anos 70, divide-se em dois momentos: antes e depois de Divaldo Suruagy.

CORTE MISERÁVEL

Quem acha que a guilhotina do governo federal parou, está sonhando. Próxima navalhada: a Eletrobras vai suspender a tarifa mínima de luz que beneficia cinco milhões de pobrezinhos.

 

TE CUIDA, JOAQUIM

De um observador da cena nacional cada dia mais terrível: se o Guido, o bom Guido, está sendo hostilizado, imagine o que vai acontecer com Levy quando ele deixar o comando da Fazenda.

 

EXECUTIVO EM DIA COM FUNDO PARTIDÁRIO

A coluna apurou que todos os funcionários aposentados do poder Executivo estão recebendo seus proventos pelo AL-Previdência. Os demais poderes ainda não fizeram uma adesão total ao Fundo Previdenciário. Por causa disso, Alagoas está na lista de estados que, nesse momento, violam a Lei de \Responsabilidade Fiscal. A Assembleia Legislativa, por exemplo, remunera a totalidade de seus inativos com recursos do próprio duodécimo.

 

TODOS SÃO NINGUÉM

Genial foi o mentor do esquema do petrolão. Distribuindo a dinheirama com todo mundo, certificou-se de que, com tantos ‘envolvidos’, não haveria como condenar a todos.

 

MAIS ARRECADAÇÃO

O aumento da conta de luz está eletrocutando os consumidores, mas tem compensação: a receita do ICMS nos estados deu um salto olímpico de R$ 18 bilhões.

 

DILMA FAZ BEICINHO ATÉ COM RENAN

Dilma tem negado ao PMDB o tratamento que, durante o governo Lula, teve caráter especial. O Planalto acha que pode lidar com o maior partido do Congresso sem contar com o voluntarismo do presidente do Senado com a oposição do presidente da Câmara. Não pode. Resumo: Dilma ainda não tem a menor ideia do que é governar sem o apoio dos dirigentes do Congresso Nacional, ainda

mais em época de crise aguda.

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Primeira Edição © 2011