O governo do PT não dá a mínima para a violência. Não há compromisso de luta contra a criminalidade. Foi assim com Lula e está sendo assim com Dilma. Alguém se lembra de ter ouvido Lula pronunciar as palavras ‘violência’ e ‘segurança’ em seus oito anos de reinado presidencial? Claro que não. Dilma fala em violência?
Bastou, pois, uma década para que a criminalidade, em escala crescente, se institucionalizar-se. De tão arraigada, de tão disseminada, poderia virar artigo constitucional: “A todo cidadão brasileiro é assegurado o pleno direito ao exercício da violência”.
O governo federal só tem uma fixação: o Bolsa Família. O programa de doação de óbolos, que Lula chama de ‘distribuição de renda’, é a única e real preocupação da gestão petista. São 14 milhões de famílias – eleitores fiéis e garroteáveis, eternos e leais.
Só agora, 10 anos depois e perto de nova sucessão, o estafe petista se deu conta de que faltam médicos no país. “Manda buscar os ociosos de Cuba”. Se não tem médico, imagine-se como está a saúde pública. O SUS, criado na era FHC para atender a todos, virou sinônimo de descaso com a vida. Desgraça nacional.
A educação, artigo de rico, sumiu. Decompôs-se. O raciocínio vigente tem lá sua lógica: para que ensino, se um iletrado governou o país? Falta dinheiro para saúde, educação e segurança. Na prática. No discurso, os recursos para suprir esses setores abundam.
Os bandidos, os criminosos em geral, nunca se sentiram tão à vontade, no Brasil, enquanto a sociedade jamais se sentiu tão refém do crime. É pão na mesa do pobre e cadáver na mesa do IML.

APLAUSOS GERAIS
Aplicada com rigor, a Lei Seca tem produzido efeitos positivos e bons dividendos para o governo de Téo Vilela. Quanto mais flagrante de ébrio ao volante, mais enfoque positivo ocupando a mídia.

PROVA IRREFUTÁVEL
A superlotação dos hotéis de Maceió, durante o feriadão de Corpus Christi, prova uma coisa: os turistas adoram Maceió e não se deixam intimidar pelo noticiário sobre violência no Estado.

A INGENUIDADE DO SENADOR GENIAL
A ideia pode parecer genial, mas é pura ingenuidade: o senador Cristovam Buarque defende projeto que obrigue todo parlamentar brasileiro a matricular os filhos em escola pública. E daí? Filhos na escola pública, com professores particulares em casa. Ou, porque não, matriculados também em escola particular, com ensino de elite.

CADÊ O CIÇO?
Cícero Almeida transitou de um simples ‘mergulho’ para um completo sumiço nos últimos dias. Resultado: nos bastidores não para de surgir especulação sobre o estado de saúde do ex-prefeito.

RECESSÃO PESADA
O PIB cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano. E apenas 1,2%, nos últimos 12 meses. O Brasil está em recessão. A inflação cada vez maior e o consumo cada vez menor. Crise braba.

QUEM TEM MEDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO?
A PEC 37, que retira do Ministério Público a competência de investigar, deve ser votada até o final de junho. Se aprovada, esvaziará a função dos procuradores de Justiça, como afirma o alagoano Roberto Queiroz; “Será um atentado ao estado de direito democrático, com prejuízos incalculáveis para a sociedade”. Ele lembra, com absoluta razão, que, não fosse a ação do MP, poucos gatunos do dinheiro público teriam sido processados e condenados num País onde a impunidade parece ter força de cláusula pétrea.

JUSTOS MOTIVOS
Dilma não demitirá ninguém da CEF por dois motivos: falta de disposição e falta de nomes competentes para reposição. O ‘quadro de técnicos’ do PT, como se sabe, é de uma pobreza nigeriana.

INJUSTA E NECESSÁRIA
A Lei Seca é injusta, mas necessária. Injusta porque pune o cidadão certinho, que toma uma taça de vinho no restaurante. Necessária porque pune os ébrios que assumem o volante.

TRAPALHADA PODIA TER CUSTADO CARO
A boataria sobre o fim do Bolsa Família surgiu de uma trapalhada dentro da Caixa Econômica. Um descaso que levou o governo a se precipitar e culpar a oposição, sem prova, sem nada. Um pedido de desculpa da presidente Dilma seria pouco. A cúpula da CEF é quem deve pagar, começando pelo presidente Jorge Hereda. Não custa lembrar: o boato poderia ter causado uma tragédia, com quebra-quebra e confrontos no interior das agências da Caixa.

VIVA A BANDIDAGEM
A anarquia penal chegou a um estágio tal, no Brasil, que não para de surgir projeto de lei amenizando a situação dos bandidos. No fim, tudo conspira para aperfeiçoar o sistema de impunidade no país.

UMA BELEZA!
E o júri popular, hein! Agora, na hora da sentença, o juiz é obrigado a perguntar ao jurado: “Você condena ou absolve o réu?”. E ele pode dizer ‘absolvo’, depois de ter votado pela condenação...

CUMPRINDO O SEU PAPEL
O governo não pode estrilar com Renan, pela negativa de votar MPs, originárias da Câmara, sem o tempo mínimo para discutir a matéria no Senado. A posição do senador alagoano não apaga o vexame ocorrido na votação da MP dos Portos, mas resguarda a imagem da Câmara Alta e mostra ao ministro Joaquim Barbosa que o Parlamento não está submetido ao Executivo. O Senado, pelo menos.
 

Depois de conseguir patrocínio para o ASA, Collor quer verba da Caixa Econômica para o CRB. O senador está no papel dele: é sempre bom, positivo, trazer recursos para Alagoas.
Collor conseguiu a assinatura de um contrato de R$ 1 milhão para o ASA, que disputa a Série B, e agora tenta arrancar um quinhão para ajudar o CRB, que desceu para a Série C do Brasileiro.
O CSA está fora porque não consegue sair do atoleiro que é a Série D. Se patrocinar clubes da D, a Caixa acabará tendo de mandar dinheiro para times de várzea.
Há um porém nessa história: logo, logo, os políticos que apóiam Dilma vão cobrar patrocínio da CEF para seus clubes. E que argumento os geniais dirigentes do Banco estatal usarão para negar, depois de terem contemplado o ASA Gigante? E olhe que a Caixa nem se livrou ainda da confusão com o Bolsa Família...
 

A pergunta certa seria: por que o governo acabaria com o programa que reelegeu Lula e elegeu Dilma? Com 14 milhões de beneficiários, o Bolsa Família é o único instrumento capaz de assegurar a vitória do PT nas eleições presidenciais. Logo, extingui-lo, mais do que um gesto ‘desumano’, seria um suicídio político.
Bom, se o governo só tem motivos para manter o programa, por que a oposição divulgaria um boato anunciando o fim da doação mensal? Para colocar o tema em evidência? Para abrir ao governo espaço para defendê-lo? Para ensejar mais propaganda em cima do grande trunfo governamental? A oposição, mesmo ‘burra’, soltaria um boato para propiciar esses ganhos ao governo?
Portanto, não pode ter sido a oposição. Poderia, aliás, ter sido gente do próprio governo sob cálculo elementar: o Bolsa vai passar uma semana no noticiário e a Dilma vai cansar de aparecer, de graça na mídia, defendendo o programa, espicaçando os boateiros e jurando seu eterno compromisso com a doação dos R$ 70 mensais.
A origem do ‘boato’, quem sabe (como raciocinou Alexandre Garcia) pode ter sido simples antecipação do benefício. A CEF liberou antes do calendário, em um final de semana, e aí as pessoas saíram se indagando: Por que anteciparam? Será que vão acabar com o programa? A internet se encarregou de dimensionar o estopim.
Agora, cerebral é a ministra Maria do Rosário: “Foi a oposição”, disse. Com um mínimo de perspicácia, teria inferido que um ‘boato’ desse tipo só renderia dividendos para o próprio governo. O que a oposição teria a lucrar com isso, dona Rosário?

VIOLÊNCIA 1
A ‘violência inercial’ – as mortes por drogas, brigas, conflitos familiares, rixas, dívidas – é inevitável, e não funciona como bandeira de campanha eleitoral. Ou Téo não teria sido reeleito em 2010.

VIOLÊNCIA 2
Já a ‘violência incidental’ – os assaltos, arrombamentos, invasões de residências, ataques a pontos comerciais – essa assusta e mexe com as pessoas. Ou seja, se aumentar, terá reflexo nas eleições.

DENÚNCIA DE VEREADORA MOBILIZA SMTT
A denúncia de Simone Andrade sobre o caótico trânsito no bairro do Poço, feita em reportagem deste jornal em fevereiro, repercutiu dentro da própria SMTT. Sensível ao clamor da população, que se valeu da vereadora petebista para denunciar a situação de insegurança no bairro, o órgão já estuda novas medidas, inclusive desfazendo as mudanças indevidamente postas em prática no ano passado.

ONDE O PT FALHOU
A meta do PT era derrotar a miséria nacional com empregos. Lula logo viu que isso seria impossível. Então, de fininho, começou a tirar dinheiro da classe média e a distribuir com os sem emprego.

ETERNOS ELEITORES
Se depender da cúpula petista, o Bolsa Família não acabará nunca, nem após a formatura superior dos filhos beneficiários. Virará aposentadoria, provento, para quem recebia mesmo sem produzir.

DOAÇÃO AOS POBRES E EFEITO COLATERAL
O petista Judson Cabral diz que, com o Bolsa Família, o governo tirou muita gente da miséria, o que é verdade. Só que a doação mensal, que soma R$ 24 bilhões só este ano, mandou a saúde para a UTI, a educação para nota zero e a segurança para o domínio total dos bandidos. O nome disso é efeito colateral. Se, em vez de dar dinheiro, com o Bolsa, o governo tivesse educado e empregado os pobres, a saúde, a educação e a segurança não estariam falidas.

VALE-VOTO
E a genial Marta Suplicy acaba de criar o ‘vale-cultura’. Mais distribuição de dinheiro tirado da classe média para eleitores carentes. A motivação: dona Marta quer apenas o governo de São Paulo.

SEM CHANCE
Givaldo Carimbão comprou briga para impedir que o Congresso Nacional aprove a descriminalização do uso de drogas. “Comigo aqui, não”, bradou o deputado, inimigo visceral dos traficantes.

CAIXA RECUSA PEDIDO PARA PATROCINAR CSA
Collor fez um duplo-pedido à direção da Caixa Econômica, mas foi atendido pela metade: queria um patrocínio para CSA e ASA (os clubes pelos quais diz torcer), mas só conseguiu para o alvinegro de Arapiraca. O Azulão, que ainda amarga a perda do título estadual, continua arrostando com sua crônica crise financeira. Cabe à própria CEF explicar: por que o ASA, sim, e o CSA, não?

TIME COLLORIDO
‘Quem está na Gazeta, está com Collor’. A turma quer saber se essa máxima se aplica ao deputado estadual Jéferson Morais, que pertence ao DEM, mas assumiu programa na Rádio Gazeta.

APENAS CÓPIA
‘Dona Xepa’ é novela da Rede Globo exibida em 1977. A da Record, agora, é puro papel carbono. É nova prova, também, de que a TV de Edir Macedo adora ser confundida com a imagem global.

VIZINHO RICO É OUTRA COISA
A ressuscitada Sudene acaba de aprovar financiamento de R$ 2 bilhões para instalação da fábrica da Fiat em Pernambuco. Já Alagoas não consegue mais recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para concluir a duplicação da BR-101, vindo de PE. O trecho que falta é exatamente o do território alagoano. E ai?
 

A reeleição da presidente Dilma, no ano que vem, ainda não é pule de 10. É possível, mais que isso, é provável, mas não é uma certeza. Dilma, como Lula, tem se beneficiado da estabilidade econômica. Ontem como agora, os preços não explodiram, embora a inflação já não tenha mais a cara de um dragão adormecido e, portanto, inofensivo. O processo inflacionário, já insinuante nos tempos de Lula no poder, começa a pesar no bolso do brasileiro. Os preços sobem com velocidade à frente dos salários. E inflação, para resumir, é o imposto mais cruel, que pune principalmente os mais fracos, isto é, os mais pobres, os que não têm como se defender.
Dilma está bem em popularidade, desfruta de excelente aprovação popular ao seu governo, mas essa situação pode mudar. Basta que a inflação avance e o governo seja obrigado a elevar os juros para frear a corrida dos preços. Aí o cenário muda. A corrupção mexe com o cidadão de forma indireta, quase imperceptível. A inflação, não. Ataca direto no bolso, corrói a renda, gera revolta.
Hoje, a oposição já explora a volta do ‘monstro inflacionário’, o próprio governo já anda atarantado com o descontrole dos preços, e o cenário político vai depender exatamente dos próximos passos da economia. Aécio Neves, Marina Silva, Eduardo Campos, por enquanto, não ameaçam, mas podem, unidos, virar opositores sérios se o tom cinza do quadro inflacionário se acentuar.

GOSTINHO NEGADO
Um assessor palaciano manteve-se anônimo ao murmurar para a Coluna: “A oposição não terá, em nenhuma hipótese, o gostinho de ver Téo Vilela fora do processo eleitoral do próximo ano”.

SER OU NÃO SER
Em todas as bolsas de apostas, Vilela é apontado como virtual candidato ao Senado, mas ele próprio insiste em ignorar as especulações. “Posso ser e posso não ser”, repete o tempo todo.

O PAPEL DE RUI NA SUCESSÃO DE 2014
A gestão de Rui Palmeira em Maceió terá papel preponderante na sucessão estadual de 2014. Lembrando: foi Cícero Almeida, com bom desempenho na capital, que evitou a derrota de Teotonio Vilela para Ronaldo Lessa, no processo sucessório de 2010. Até aqui, Rui tem deixado a população satisfeita, mesmo trabalhando com as limitações do orçamento velho nos quatro primeiros meses do ano.

EM NOME DA FÉ
O pastor (e vereador) João Luiz está comemorando 25 anos de atuação na Igreja Quadrangular em Alagoas, com sede central na Rua dos Timbiras, no tradicional bairro da Ponta Grossa.

NOVO ESTÁDIO
Maceió precisa de novo estádio de futebol. O Rei Pelé, de reforma em reforma, encolheu, virou ginásio de esporte. Não seria a hora de pedir o apoio do ministro Aldo Rebelo por uma nova arena?

O FUTEBOL DO BRASIL, COMO QUER ALDO REBELO
De Aldo Rebelo, ao defender a profissionalização do nosso futebol: "Somos o País que participou de todas as Copas do Mundo, que ganhou cinco vezes a Copa, que tem os jogadores mais consagrados da história, mas só temos 2% do PIB do futebol mundial, enquanto os ingleses têm mais de 30% e os alemães, 23%". E arrematou: "Nossos clubes perderam a exposição internacional e precisamos aproveitar a Copa do Mundo para mudar esse panorama”.

POUCA MÍDIA
Com sessões ordinárias à tarde, a Câmara de Maceió ficou em segundo plano em matéria de cobertura jornalística. A mídia tem priorizado as sessões da Assembleia, também no 2º expediente.

SALÁRIOS CORROIDOS
Luciano Vieira, novo presidente dos servidores da Assembleia Legislativa, considera crucial obter da Mesa da ALE a implantação da data-base: “Sem reposição, o salário é devorado pela inflação”.

COMO ACABAR COM A ‘VERGONHA NACIONAL’
O Congresso Nacional pode, se quiser, acabar com a vergonha nacional que é o calote dos precatórios: basta criar uma espécie de CPMF, com prazo definido para acabar, e com a receita pagar a dívida dos estados para com seus servidores públicos. Detalhe: uma CPMF só para detonar o calote e aprovada com prazo para extinção automática. Ou seja, sem possibilidade nenhuma de renovação.

PERGUNTINHA CHATA
Se a modernização dos portos é tão imprescindível, como apregoa o governo, por que será que Lula e Dilma, tão ciosos do progresso nacional, esperaram 10 anos para tratar do assunto?

PERDA AZULINA
A nação azulina homenageia Carlos Torres, o amigão que se foi. Carlinhos, como era chamado, foi executivo bancário, empresário do setor de automóveis e, sobretudo, imbatível torcedor do CSA.

ALA DO PMDB JÁ FECHA COM EDUARDO CAMPOS
O PMDB de Pernambuco, liderado pelo lendário Jarbas Vasconcelos, já decidiu: vai apoiar o governador Eduardo Campos para presidente da República. Enquanto isso, o velho e arrogante Lula da Silva finge dar de ombros para a situação, mesmo sabe que, com quase sete milhões de eleitores, Pernambuco pode – e como – fazer a diferença na próxima sucessão presidencial.

O regime de progressão do sistema penal brasileiro é uma lástima. Talvez, ou provavelmente, o grande e principal fator responsável pela escalada da violência no País. A progressão reduz o tamanho da pena em tal proporção, que acaba servindo de estímulo á prática delituosa. Quem se dispõe a matar, sabendo que só vai cumprir um quinto ou um sexto da pena, sente-se à vontade. Dependendo da motivação, conclui logo que o crime compensa.
Está tudo errado. Ninguém respeita, e muito menos teme, um sistema que condena um bandido a 20 anos e permite que ele cumpra, na cadeia, apenas seis ou sete anos. Às vezes menos, porque uma parte o facínora já cumpriu em cela especial enquanto aguardava julgamento. A quem satisfaz um sistema que tira da sociedade, vítima da violência, para sustentar os bandidos que, na prisão, vivem do ócio ou da prática de mais violência? A quem interessa?
Está tudo errado. O assassino, que tirou a vida de um pai de família, vai para a prisão (quando vai) e tem direito a sair antes do tempo se tiver boa conduta. A lei diz: “não brigue, não mate, não estupre, não toque fogo na casa, que você vai logo pra rua”. Como se boa conduta fosse um favor prestado à sociedade. Pior: a lei obriga a viúva a ajudar a pagar uma pensão à família do canalha preso. Tudo errado. Inversão total de valores. No Brasil, o criminoso pune a sociedade e recebe, como recompensa, a misericórdia da lei.
Quem fez essas leis? Ninguém sabe. Legisladores ‘anônimos’ do Congresso Nacional. Quando? Ninguém sabe. O que se sabe é que essa legislação penal vigente foi feita para amparar os bandidos.

VOTO DISTRITAL
Integrante da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Benedito de Lira (PP) votou contra a instituição do voto distrital, um dos itens da eterna reforma política que tarda e não chega.

APENAS EMBATE
Conciliador por excelência, Renan sempre evita o radicalismo. Agora, mesmo, enquanto muitos falam em ‘crise’, ele prefere falar em ‘embate’, entre o Congresso e o Poder Judiciário.

DILMA QUER ALAGOAS NA SUA SUCESSÃO
Uma das estratégias de Dilma, para tentar conseguir a reeleição, não é segredo nenhum: lançar candidatos a governador em todos os Estados, seja do PT ou de partidos aliados. Em Alagoas, por exemplo, a presidente dará todo apoio ao senador Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional, para tê-lo na sucessão de Teotonio Vilela. Presidente regional do PMDB, Renan forma no grupo peemedebista favorável à permanência do PT no governo federal.

DEZESSETE ANOS...
Todo mundo voltou a atenção para o julgamento dos suspeitos de terem matado PC Farias e Suzana Marcolino. Ninguém se lembrou de perguntar: ‘por que o júri só aconteceu 17 anos depois da tragédia?’.

BATEU PESADO
A incisiva declaração de Joaquim Barbosa – ‘a justiça no Brasil só beneficia quem tem dinheiro’, e ‘falta transparência no Judiciário’ – gerou mal-estar na magistratura, mas ninguém assumiu a carapuça.

LUCIANO ASSUME SINDICATO DA ASSEMBLEIA
Com dois compromissos básicos para cumprir – incluir os aposentados no Plano de Cargos e implantar a reposição inflacionária anual, retroativa a 2010 – o líder sindical Luciano Vieira foi empossado na presidência do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa, na sexta-feira (10) em ato prestigiado por grande número de associados. Luciano Vieira venceu Henrique Lopes, na eleição de 25 de abril, e vai presidir o STPLAL pelos próximos três anos, sucedendo ao sindicalista Ernandi Malta, de quem era vice.

SALÁRIOS ALTOS
A transparência assegurada por Renan Calheiros permitiu que a mídia detectasse altos salários no Senado. Antes – e isso se tornou óbvio agora – ninguém sabia quanto o mordomo da Casa ganhava.

QUEM DECIDE
Renan pode, sim, propor uma redefinição de salários no Senado, mas a decisão não vai depender dele. Como não dependia apenas de Sarney. Quem decide é o conjunto da Mesa Diretora. E ponto final.

RUI LIVRE DE RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Livre de restrições orçamentárias (a LOA municipal finalmente foi aprovada e sancionada), Rui Palmeira deve começar, com atraso de quatro meses, a governar como queria desde o início do ano, mas foi impedido pela ausência do novo Orçamento. A partir de agora, as secretarias saem do sufoco orçamentário e poderão usar suas dotações aprovadas para o exercício corrente, sobretudo, honrando seus compromissos financeiros dentro dos prazos estabelecidos.

MAIORIDADE PENAL 1
Ninguém crê em mudança pra já, como deveria ser, mas o debate nacional sobre a redução da maioridade penal já é um alento. Só não evita que menores continuem assaltando e matando inocentes.

MAIORIDADE PENAL 2
É bonito dizer ‘por que não construir mais escolas, em vez de mais presídios’? É, mas, enquanto as escolas não aparecem, é preciso mandar os menores assassinos para o lugar reservado aos criminosos.

VEREADORA PRESTA HOMENAGEM ÀS MÃES
Simone Andrade, atuante vereadora do PTB, homenageou as mães alagoanas com animada festinha, neste domingo, 12 de maio, no tradicional bairro do Poço. Bem ao seu estilo, distribuiu rosas e beijos e desejou muitas felicidades a cada mamãe presente. No final, resumiu sua homenagem lembrando uma sublime quadrinha do poeta Catulo da Paixão Cearense: “Eu vi minha rezando, aos pés da Virgem Maria, era uma santa escutando o que outra santa dizia”.