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Estreou em 1973 como repórter do Diário de Pernambuco, do qual foi redator e editor setorial. Foi editor-geral do Diário da Borborema-PB, Jornal de Hoje e Jornal de Alagoas. Foi colunista político e editorialista de O Jornal. Exerceu os seguintes cargos: Coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa de Alagoas, Delegado Regional do Ministério do Trabalho, Secretário de Imprensa da Prefeitura de Maceió e Secretário de Comunicação de Alagoas. Atualmente é editor-geral do PRIMEIRA EDIÇÃO.

O que atemoriza Dilma e os estrategistas do Planalto

10/01/2014 05:23

Dilma e seus estrategistas políticos ficaram apreensivos depois das manifestações de julho de 2013. Claro, o governo, qualquer um, é a vitrine nessas circunstâncias. Ninguém vai protestar disparando contra a oposição que não manda em nada, não decide nada.
Uma nova onda de protestos, justamente em julho, mês da Copa do Mundo, poderá arruinar os planos de reeleição de Dilma. As manifestações contagiam as pessoas e propagam ideias e críticas com mais força e objetividade do que qualquer campanha eleitoral.
Em termos de candidaturas, o cenário da sucessão não preocupa os líderes petistas. Pode mudar, a favor da oposição, se o projeto de Eduardo Campos não avançar e o PSB, racionalmente, concordar em substituí-lo pela senadora Marina Silva. Mas é improvável.
No que concerne a postulantes, a grande novidade, com impacto na sociedade, seria o lançamento do ministro Joaquim Barbosa. Um apelo fortíssimo, não só pelas posições que ele assume no Supremo Tribunal e nas entrevistas à mídia, mas pelo aspecto racial. Os Estados Unidos elegeram um negro presidente e, no somatório, a potência do Norte ganhou, vencendo sua grave crise econômica.
Pela origem e pelo desempenho como magistrado, Barbosa parece ser o único nome capaz de transformar o combate à corrupção em tese eleitoral de abrangência nacional. Sobretudo, porque, não sendo político, infunde mais confiança nas pessoas. Os políticos brasileiros, todos eles, estão seriamente desacreditados.
Resta saber se o presidente do STF topa entrar no jogo eleitoral. Já disse que não é a sua hora, mas não bateu o martelo empregando um tom definitivo de desistência. O Planalto teme protestos de ruas, claro, mas segue passo a passo os movimentos do Negão.
 

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Teotonio anuncia que ficará no governo até o final do mandato

06/01/2014 07:39

O governador Teotonio Vilela Filho acaba de anunciar que ficará no governo até o último dia do mandato – 31 de dezembro deste ano.

A decisão foi comunicada durante encontro com a imprensa no Palácio Floriano Peixoto, em presença do vice-governador Thomaz Nonô e de secretários de estado.

Vilela fez um balanço das realizações do governo em 2013, projetou ações para 2014 e, no final, disse que seu compromisso com Alagoas levou-o a decidir pela permanência no cargo até o final do mandato.

Ele afirmou, contudo, que participará do processo eleitoral junto com todos os partidos e líderes da base aliada.

Nesse sentido, vai reunir as lideranças para uma coletiva com a imprensa, quando falarão sobre o projeto político do bloco para o corrente ano.

Teotonio Vilela descartou a possibilidade de concorrer a uma vaga no Tribunal de Contas da União.
 

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O que pode detonar a reeleição de Dilma

06/01/2014 05:42

Dilma e seus estrategistas políticos ficaram apreensivos depois das manifestações de julho de 2013. Claro, o governo, qualquer um, é a vitrine nessas circunstâncias. Ninguém vai protestar disparando contra a oposição que não manda em nada, não decide nada.
Uma nova onda de protestos, justamente em julho, mês da Copa do Mundo, poderá arruinar os planos de reeleição de Dilma. As manifestações contagiam as pessoas e propagam ideias e críticas com mais força e objetividade do que qualquer campanha eleitoral.
Em termos de candidaturas, o cenário da sucessão não preocupa os líderes petistas. Pode mudar, a favor da oposição, se o projeto de Eduardo Campos não avançar e o PSB, racionalmente, concordar em substituí-lo pela senadora Marina Silva. Mas é improvável.
No que concerne a postulantes, a grande novidade, com impacto na sociedade, seria o lançamento do ministro Joaquim Barbosa. Um apelo fortíssimo, não só pelas posições que ele assume no Supremo Tribunal e nas entrevistas à mídia, mas pelo aspecto racial. Os Estados Unidos elegeram um negro presidente e, no somatório, a potência do Norte ganhou, vencendo sua grave crise econômica.
Pela origem e pelo desempenho como magistrado, Barbosa parece ser o único nome capaz de transformar o combate à corrupção em tese eleitoral de abrangência nacional. Sobretudo, porque, não sendo político, infunde mais confiança nas pessoas. Os políticos brasileiros, todos eles, estão seriamente desacreditados.
Resta saber se o presidente do STF topa entrar no jogo eleitoral. Já disse que não é a sua hora, mas não bateu o martelo empregando um tom definitivo de desistência. O Planalto teme protestos de ruas, claro, mas segue passo a passo os movimentos do Negão.

BIU RECORDISTA
Ser do PP, e ter o Ministério das Cidades à disposição, tem feito de Benedito de Lira um recordista em conseguir recursos para a construção de casas populares, em Maceió e no interior alagoano.

ANO DE RUI
Feitos os cálculos, Rui Palmeira já dispõe de números indicando que o ano novo será bem melhor do que 2013, com a gestão voltada para três grandes prioridades: saúde, educação e mobilidade urbana.

CRIATIVO – ANTES E DEPOIS DO MENSALÃO
O mensaleiro Pedro Corrêa, ex-deputado pelo PP de Pernambuco, é criativo. Condenado a mais de sete anos no processo de mensalão, ele agora quer trabalhar durante o dia e cursar mestrado à noite. Se conseguir algo mais – atuar como enfermeiro durante a madrugada – cumprirá a pena integralmente em liberdade. Resta saber se o Supremo Tribunal Federal vai referendar o criativo esquema.

SEGURANÇA ZERO
Existe um plano nacional de segurança pública? Não, porque esse é um problema, seríssimo, que nunca preocupou o governo do PT. E o mais grave: o país levará anos para reverter a cultura da violência.

MUITO A PROPÓSITO
“O preço da liberdade é a eterna vigilância”. A frase do brigadeiro Eduardo Gomes deveria ser ensinada no sistema prisional de Alagoas, trocando-se a palavra ‘liberdade’ por ‘segurança’.

CUNHA PODE DISPUTAR MANDATO NA ASSEMBLEIA
Herdeiro político da deputada Ceci Cunha, o coordenador estadual do Procon, Rodrigo Cunha, deve disputar um mandato de deputado estadual, por Arapiraca, sua terra, mas com possibilidade de conseguir voto em todo o Estado. Poderia sair para federal, mas iria dividir o eleitorado com Luciano Barbosa, ex-prefeito, ex-ministro da Integração Nacional e, portanto, fortíssimo adversário.

OUTRA QUESTÃO
A OAB nacional vai ao Supremo Tribunal questionar a correção da tabela do Imposto de Renda, mas não basta. Precisa, também, defender a causa dos titulares de precatórios nos Estados.

SEM PERSPECTIVA
Em Alagoas, mais de 25 mil servidores públicos – muitos aposentados ou caminhando para a inatividade – não sabem quando vão receber os resíduos salariais dos planos Collor e Bresser.

PRAÇA, BASE DA PM E AÇÃO CONTRA MOSQUITOS
Em defesa do Trapiche, bairro onde mora e representa na Câmara, Simone Andrade está batalhando para conseguir a instalação de uma Base Comunitária da PM, no terreno próximo ao Colégio Floriano Peixoto, a limpeza periódica do canal que circunda o Estádio Rei Pelé (e infesta a região de mosquitos) e a revitalização da Praça Afrânio Jorge (Praça da Faculdade), uma das mais tradicionais de Maceió.

APENAS ILAÇÃO
Atento observador da cena política desenvolveu a seguinte teoria: “Se Nonô trabalha para ser candidato a governador, significa que ele sabe que o Teotonio vai renunciar para disputar o Senado”.

ITEM SEGURANÇA
Opinião de um frequentador do Centro de Maceió: “Se o esquema policial de final do ano fosse permanente, o comércio daqui poderia ser comparado ao de qualquer cidade europeia ou dos EUA”.

ACORDO COM PM RENDEU DIVIDENDOS A VILELA
“Um tiro pela culatra” – disse um assessor palaciano sobre os que torciam por um ‘duelo fatal’ entre governo do Estado e policiais militares. Disse e explicou: “Primeiro, porque a expectativa criada, de ruptura entre as partes, não se confirmou; segundo, porque, hoje, a tropa toda está agradecida ao governador Teotonio Vilela, que fez o que outros, no passado, prometeram, mas ficaram na promessa”.
 

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Toledo reafirma que pagará salários atrasados aos servidores da Assembleia

04/01/2014 17:18

O governo anunciou uma antecipação de R$ 11,9 milhões para pagar salários aos servidores da Assembleia Legislativa, mas o impasse continua, isto é, a casa continua fechada com o pessoal em greve.
O problema: os servidores têm a receber 13º salário, 1/3 terço de férias e a folha salarial de dezembro, totalizando cerca de R$ 23 milhões. O governo pode antecipar tudo (não se trata de suplementação ou dinheiro extra), o que depende, ainda, de negociação entre os poderes Executivo e Legislativo.
A solução: há sete anos a Assembleia opera com déficit e para superá-lo é necessário reajustar o duodécimo. Sem esse remédio, a crise reincidirá todo final de ano.
O presidente Fernando Toledo, já no ano novo, reafirmou o compromisso de pagar tudo que é devido aos servidores, buscar o equilíbrio financeiro da Casa, que precisa de um duodécimo em torno de R$ 165 milhões a R$ 170 milhões.
Mesmo após o anúncio da antecipação dos R$ 11,9 milhões, os servidores anunciaram sua determinação de prosseguir com a greve, impedindo a votação da Lei Orçamentária Anual, até que seus salários sejam integralmente depositados na conta bancária.
 

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Teotonio já pode repassar recursos para a Assembleia Legislativa

03/01/2014 13:21

Estão fazendo uma confusão dos diabos nessa questão de transferência de recursos da Fazenda Estadual para a Assembleia Legislativa.
Fala-se em tempo todo em ‘suplementação, quando, na verdade, o que pode acontecer nesse momento é ‘antecipação de receita’.
Suplementação seria ‘dinheiro novo’, repasse extra, no exercício financeiro de 2013, o que não foi feito.
Nesse momento, o que o governo repassar para o Poder Legislativo (antes do envio do duodécimo no próximo dia 20) será mera antecipação de receita. Em linguagem mais simples: adiantamento.
Nesse caso, o Ministério Público nada pode fazer contra, porque se trata de dinheiro que, consignado no Orçamento, pertence ao Poder Legislativo. Apenas está sendo antecipado.
Suplementação, ou verba extra, seria em 2013, depois de gasto todo o duodécimo aprovado para o ano inteiro.
O governador Teotonio Vilela está livre, portanto, para repassar os recursos da ALE, inclusive antecipando receita, sem incorrer em qualquer ilegalidade.
Outra confusão que merece reparo: o cálculo de gasto com pessoal da Assembleia excede o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal porque inclui os pagamentos feitos pelo Poder aos seus aposentados (já que não existe Fundo Previdenciário executando esse mister), o que, aparentemente, incha as despesas da ALE com ‘servidores’.
A Lei Fiscal é clara: despesa com inativos não entra no cálculo de gasto com pessoal.
A propósito: se não resolverem o impasse dos salários na Assembleia, nenhum poder poderá operar com o duodécimo novo, isso porque, em greve, os funcionários do Legislativo não permitirão que se realize sessão para votar o que for, até que seus salários sejam pagos.
 

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Primeira Edição © 2011