Estou me referindo ao Conselho Deliberativo. Kennedy Calheiros vai deixar o comando e em seu lugar assumirá Enaldo Marques. Kennedy vai disputar a Presidência da Junta Comercial do Estado de Alagoas. Calheiros deixa a Presidência do Conselho Deliberativo do CRB sem promover a tão solicitada reforma do Estatuto do Clube. Empurrou com a barriga por mais de dois anos e contou com o apoio dos tradicionais conselheiros. Enaldo Marques assume e deverá seguir a postura do seu antecessor não dando oportunidade para que os novos regatianos possam também participar das importantes decisões do clube.

A escolha do novo Técnico do ASA foi repleta de controvérsias, discursões, blefes e jogo sujo. Quando a diretoria do ASA decidiu tirar o Leocir levou em consideração dois pontos: O Treinador não tinha o comando do grupo e se preocupava apenas com o time e não com a retaguarda e acostumada com o estilo Vica de comandar o direção alvinegra estava a procura de um management. Após o anuncio da demissão os diretores alvinegros começaram a trabalhar e a primeira opção era Osmar Loss que já tinha recusado o convite no inicio da temporada. Com a recusa, o Presidente Zé da Danco pediu uma indicação do Vica e foi aí que surgiu o nome de Heriberto da Cunha. No entanto, empresários de vários técnicos começaram a bombardear os alvinegros indicando nomes: Luís Carlos Cruz, Estevam Soares, Celso Teixeira e Márcio Bittencourt. Este último, o seu empresário chegou a espalhar na Imprensa de Arapiraca que já teria acertado tudo com o ASA. Após esse alarde dirigentes de outra equipe de Alagoas tentaram melar essa suposta contratação alvinegra denigrindo a imagem do time do ASA usando de um expediente sujo, mas que vem sendo praticado nos bastidores deste estadual. A serenidade dos dirigentes do ASA impedem que eles usem da mesma prerrogativa, mas tem outros dirigentes preparando o contra-ataque. Quem viver verá.....

Quero convidar aos amigos internautas para acompanhar o nosso programa – Futebol na Geral – no próximo domingo às 9h10 na Rádio Correio AM 1200. Iremos exibir uma entrevista com o Presidente da Liga do Nordeste que vai revelar alguns detalhes sobre a competição do próximo ano, como também, os bastidores da reunião que definiu a indenização para os clubes que tinham a vaga assegurada na competição. Eduardo Rocha fala ainda sobre o orçamento desta competição e a projeção que deverá ter os participantes do Campeonato. O programa vai ao ar neste domingo logo após a Santa Missa.
 

No último domingo entrevistei no programa futebol na Geral da Rádio Correio AM 1200 o superintendente administrativo da casa do futebol Roque Júnior e como tema principal abordamos a questão da evasão de renda e os borderôs. É uma questão delicada e intrigante porque os preços cobrados e a arrecadação final não batem e buscamos uma explicação junto a FAF. Observamos o borderô do último clássico e o Roque fez as explicações dizendo que o clube mandante tem o direito de destinar alguns ingressos para empresas parceiras e cobrar um valor diferenciado. No clássico, os ingressos para as empresas parceiras da arquibancada alta foram repassados no valor de R$ 15,00 e a arquibancada baixa no valor de R$ 5,00. Foram mais de 5 mil ingressos repassados nessa modalidade. Roque Júnior explicou também que as outras equipes também usam dessa prática e segundo o dirigente da Federação esse é o motivo para os números não baterem na divulgação dos borderôs.

É impressionante como estão surgindo noticias complicadas para o CSA e principalmente com relação ao Técnico Celso Teixeira. Eu concordo que muitas vezes ele passa intranquilidade, não só para seus atletas como também para boa parte da torcida, mas ninguém pode deixar de reconhecer a sua competência em montar times e conseguir resultados positivos quando a bola rola. Já falei por diversas vezes que os treinamentos táticos deste treinador são verdadeiros espetáculos. Aos envolvidos, o jogo é jogado e no sábado vamos saber os efeitos desse clima tenso de pré-jogo que muito está sendo propagado pelos dirigentes e pela imprensa. Só espero que o final disso tudo não seja trágico em todos os sentidos.