seta

739 postagens no blog

21 de abril Dia do Tiradentes

20/04/2020 18:18

O enforcamento do herói Tiradentes, levado a efeito pela Coroa Portuguesa, ocorreu em 21 de abril de 1792.

       Os inconfidentes revoltaram-se contra a opressiva cobrança da derrama, que lhes furtava a recompensa pelo duro trabalho de extrair ouro das minas.

Chegaram a definir  uma nova bandeira para o Brasil.

Ela seria composta por um triângulo verrmelho num fundo branco, e a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

Quanto idealismo, quanta grandeza de alma, que exemplo para todos os brasileiros e, de maneira especial, para as novas gerações!

 

João Baptista Herkenoff, Juiz de Direito aposentado (ES) e escritor.

seta

Uma pausa para viver

13/04/2020 15:51

Alguma coisa nos move. Para muitos é Deus. Para outros, a sorte, o dinheiro, o desafio entre tantos outros motivos para acordar e começar a se mexer. Ao procurar o melhor nome para isso que nos move na crise atual da pandemia do coronavírus, prefiro chamar essa coisa de natureza.

Somos corpos desejantes em conflito com nossas identidades construídas e naturalizadas. O que isso quer dizer? A todo o momento, podemos entrar em colapso no encontro dos nossos desejos mais autênticos, e na maioria das vezes, desconhecidos, com aquilo que desejamos conscientemente, o desejo da nossa identidade construída.

É nessa hora quando se revela o caos. Quando nos falta o chão. Quando os questionamentos mais terríveis surgem e sem qualquer resposta que possa de fato aliviar nossa angústia. Algumas ferramentas importantes entram então em cena: religião, política, família, entre outras que fazem parte das nossas conexões frequentes e que ganham força na tentativa da manutenção dessa identidade. Mas até que isso possa ocorrer surgem os chamados sintomas: angústia, ansiedade, medo e delírios, estes que podem ser de caráter depressivo como uma fantasia negativa ou mesmo na ideia da invencibilidade, assumindo o papel do super-homem, quando nada irá nos vencer.

A nossa diferença como corpos desejantes versus identidade para a natureza como um todo é que na natureza não encontramos construções. A natureza fala sempre no lugar de corpo desejante e não negocia seus direitos. Na nossa pretensão de alcançarmos um ideal individual ou coletivo, travamos uma batalha insana para a manutenção daquilo que acreditamos ser o melhor, na maioria das vezes contrariando aos desejos da natureza.

Não cabem aqui julgamentos. Apenas um convite para olharmos o processo individual ante a crise pela qual passamos e, quem sabe, localizarmos um território mais seguro. Quando começamos a experimentar o olhar de quem localiza sua própria estrutura como identidade construída, entendemos também a necessidade da desconstrução não como fim, mas como um processo que sempre vivemos sem nos dar conta. Entendermos a importância de estarmos inevitavelmente ansiosos e seus consequentes benefícios é diferente de não admitirmos estar mal e querermos nos livrar da ansiedade, e, com isso, transformarmos ansiedade em potência e não mais num agente para confundir o processo natural dessa máquina desejante, a nossa própria natureza.

Mas o momento é de urgência. O que devemos fazer então para não enlouquecer?

Não se passa por uma desconstrução pessoal sem sentir os abalos da estrutura. É hora então de identificar os sintomas e decidir se eles serão seus aliados ou não. Ser cuidadoso está intrinsicamente associado ao medo. Por isso, medo pode ser potência se usado conscientemente. Precisar sair de casa para algumas tarefas indispensáveis é uma realidade. Um pouco de ousadia, que pode esbarrar no delírio do super-homem, se faz necessário.

Mas quanto ao isolamento? Como lidar com essa situação que para muitos já está impraticável?

Não é uma resposta simples. Enfatizar a construção de identidade e de máquina desejante torna-se indispensável. Esse momento pode ser encarado como um castigo ou uma oportunidade, assim como os sintomas advindos dele. Querer se livrar dele é diminuir potência. É preciso considerar uma lei básica da natureza: ela é auto reguladora. O que quer dizer que não existe nada que seja natural sem ser a favor da vida como um todo. Se você ainda está vivo é porque faz parte desse mesmo corpo. E como parte, você precisa entender o movimento proposto pela natureza e agir a seu favor, muitas vezes contrariando seu desejo consciente, o de não ficar isolado.

A natureza sempre está com as cartas na mão e nos convida a jogar um jogo em que todos podem sair ganhando. Observamos as regras do jogo, desconstruamos nossos antigos hábitos para experimentarmos novas estratégias. Esse é o convite. Esse é o nosso poder ainda ativo. Não está na hora de pensarmos no que virá depois. Agora é tempo de querer jogar, viver esse processo da forma mais leve possível e cada um saberá como fazê-lo. O que poderá acessar. Em que condições e de quais ferramentas poderá se servir. E aí pode estar o pulo do gato: pararmos para identificar o que exatamente possuímos e o quanto tudo isso ainda nos serve.

 

*Psicólogo (Carlos Arruza é registrado no Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP 05/33478) com o nome de Carlos Francisco Pinto Silva)

 

seta

11 de abril Dia Mundial de Combate ao Mal de Parkinson: como perceber os sinais

09/04/2020 14:44

Dia Mundial de Combate ao Mal de Parkinson: a importância da conscientização

O Dia Mundial de Combate ao Mal de Parkinson foi criado com a intenção de conscientizar a sociedade sobre a doença e os seus perigos, além de disseminar informações sobre os avanços no tratamento.

Dra. Luciana Mancini Bari reforça que “Quando falamos em Parkinson devemos pensar no doente e não somente na doença. Ainda que a doença não tenha cura e ainda não haja uma resposta definitiva sobre o que causa o seu desenvolvimento, mas hoje em dia já possível duplicar a expectativa de vida dos pacientes graças às pesquisas feitas no setor."

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhores são os resultados do tratamento. É muito importante que a população esteja consciente sobre os sintomas da Doença de Parkinson — assim, sempre que identificá-los, vão entender a necessidade de procurar um especialista.

O que é a Doença de Parkinson

Doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva, e atinge o sistema nervoso central. Ela acontece quando há uma diminuição na produção de dopamina pelo corpo, substância responsável pela transmissão de mensagens entre as células nervosas. É a dopamina que ajuda na realização de movimentos voluntários automáticos do corpo, aqueles que são feitos sem que o indivíduo precise pensar sobre eles antes de realizá-los. 

Sem a dopamina, o controle motor é perdido, o que ocasiona os sintomas mais conhecidos da doença, que são os tremores e a lentidão nos movimentos. 

A Doença de Parkinson é mais comum na terceira idade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos é portadora da doença. Ao todo, são mais de 4 milhões de parkinsonianos no planeta, e com o aumento da expectativa de vida, a estimativa é que esse número dobre até 2040. 

Os principais e primeiros sintomas que indicam o Parkinson

Os sintomas da Doença de Parkinson podem se manifestar de maneiras diferentes em cada indivíduo. No geral, eles aparecem primeiramente em um dos lados do corpo e costumam se agravar nessa região, mas isso não quer dizer que o outro lado também não vá ser afetado.

Segundo um artigo publicado pela Mayo Clinic, estes são os principais sintomas da doença:

  • tremores em repouso — os primeiros tremores costumam afetar os membros do corpo, principalmente mãos e dedos, enquanto estão em repouso;
  • lentidão motora — com o tempo, o indivíduo começa a apresentar lentidão nos movimentos, o que pode tornar difíceis e demoradas algumas tarefas do dia a dia, como se sentar ou trocar de roupa. A caminhada também se torna mais lenta, geralmente com passos curtos e pés arrastando no chão;
  • rigidez nas articulações — isso pode acontecer em qualquer parte do corpo, assim como a rigidez muscular, e pode causar dores e limitações nos movimentos;
  • mudanças na fala e na escrita — a fala se torna mais lenta e pode ocorrer alguma hesitação antes de pronunciar palavras. A escrita também se torna mais difícil e, geralmente, as letras desenhadas são menores do que as de costume.

Sempre que um desses sintomas for observado, é importante procurar ajuda médica especializada para que o diagnóstico seja confirmado ou descartado o mais rapidamente possível, dando início ao tratamento. 

A especialista salienta que “Nem todos os pacientes irão desenvolver os mesmos sintomas, por isso, é necessário ter uma abordagem multidisciplinar, com médico, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiologista e o profissional da área de educação física. Esse tratamento global pode  melhorar muito a vida do paciente. Provavelmente, ele não conseguirá voltar a realizar tudo como antes da doença, mas poderá desfrutar da vida dentro da sua capacidade." 

Ressalta ainda que "Outro ponto importante é que toda a família esteja orientada e informada sobre a doença, para que esteja preparada para dar o suporte necessário ao paciente, que pode conviver muito bem com a doença."

O Hospital Santa Mônica tem uma equipe multiprofissional especializada no tratamento de doenças crônicas ou degenerativas e no auxílio a pessoas que não consegue realizar as atividades do dia a dia. Oferecemos cuidados integrais a pacientes hospitalizados e àqueles que vivem na nossa comunidade, com consultas médicas, terapias e atividades físicas no tratamento de pacientes idosos com a Doença de Parkinson, que têm como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 


Mais Informações
Cristina Collina - 11 99956-0901 - cristina@cristinacollinaconsulting.com.br

seta

Filhos em casa e cuidados com o Covid-19

06/04/2020 16:31

Esse ano tem sido diferente em vários aspectos em relação ao ano escolar por conta do Covid-19. A Unesco anunciou que metade dos estudantes do mundo, ou seja, mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas devido à pandemia de coronavírus. Com as crianças em casa, os pais muitas vezes não sabem o que fazer para estimulá-las em relação ao estudo.

A apresentadora Angélica durante esse período de quarentena com os filhos postou uma foto estudando com eles. Uma ideia interessante para os pais, é justamente isso, tentar reforçar com seus filhos o conteúdo escolar que foi ensinado nesse período de ano letivo, reforçando os deveres feitos em sala com o professor.

Outro aliado nesse momento é o Youtube, diversos professores publicam conteúdos importantes, com metodologias e formas diferentes de ensinar. Uma boa sugestão também é estimular a leitura, com o uso de instrumentos como: palavras cruzadas, entre outros. Há também, diversos aplicativos que trabalham matérias como matemática, mas sempre de uma forma mais lúdica.

Outra opção, são atividades em que os pais ou cuidadores estimulem os pequenos com brincadeiras. Faça atividades para estimulação corporal (correr, pular, pega-pega, pular corda), brincadeiras com jogos de tabuleiro e faz de conta. Uma dica importante, é também incluir as crianças na rotina de casa, como ajudar nos afazeres domésticos, fazer um bolo, rosquinhas, fazer brinquedos com sucatas. Enfim, opção não falta.

Como elas estão mais tempo em casa, podem querer ficar mais tempo na internet. O tempo ideal para as maiores de 6 anos seria por volta de duas horas, no tempo direto ou intercalado. É muito importante combinar com ela e não tirar os eletrônicos da criança de uma hora para outra, pois isso pode causar situações conflitantes e frustrantes. Quando for chegando a hora de desligar, avise que está quase na hora.

Aproveite ainda esse período para falar sobre a importância da higiene como forma de se prevenir para não contrair a Covid-19. Estimule o contato deles com os avós e tios mais velhos utilizando da tecnologia. Ensine a importância de não estar nesse momento presente fisicamente, mas que utilizem da internet para que os mais velhos não se sintam sozinhos.

(*) Cofundadora do Instituto NeuroSasber, Luciana Brites é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie e coordenadora do Núcleo Abenepi em Londrina.

- por Luciana Brites

seta

O perigo do isolamento social

06/04/2020 15:55

Um dos maiores perigos no isolamento social é a piora da saúde mental, tanto para quem já sofre com a alguma desordem ou dificuldade, quanto aos que nunca tiveram problemas e estão experimentando agora, por conta da quarentena que visa reduzir a propagação da Covid-19.

“Cuidar do psicológico em um momento onde o desespero e medo estão tomando conta é muito importante, afinal, de nada adianta manter o físico saudável e sua mente não”, afirma Madalena Feliciano, gestora de carreira e CEO da Outliers Careers e IPCoaching.

A especialista conta que não se deve focar no que você não pode controlar, melhorar sua inteligência emocional e se afastar das fake news é o ideal, pois não será abalado por influências exteriores desnecessárias, que podem te levar a desenvolver

“Ficar o dia inteiro mexendo nas redes sociais sem tirar sua cabeça do problema não irá ajudar, use o tempo em casa para fazer coisas produtivas, como terminar projetos e adquirir novos hábitos”, conta.

Desde a explosão da internet, a população recebe informação de todos os cantos do mundo 24 horas por dia e isso pode ser demais. Estar conectado é importante, mas pode conceber um excesso de informação que traz malefícios. Conectar-se a si mesmo é mais propício em momentos como este.

A melhor forma de ver a crise é como uma oportunidade de aprendizagem para libertar seu lado criativo, de aumentar o contato com a família e amigos (mesmo que não pessoalmente) e, principalmente, de cuidar-se.

Quando a situação de pandemia passar, todos estarão melhores adaptados a cuidar de sua segurança, o mercado há de se recuperar e a liberdade será mais apreciada, então espere por momentos melhores sem prejudicar a si mesmo agora!

Madalena Feliciano

Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

(11) 2737-1685 e 9 47706543

https://madalenafeliciano.com.br/

seta

Primeira Edição © 2011