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"O boom da economia de recorrência em um mercado em transformação"

30/09/2021 00:02

Os serviços de assinatura nunca estiveram tão em alta. O modelo de negócio que era mais comum em setores de bebidas e entretenimento teve um crescimento expressivo nos últimos meses e se multiplicou para outras categorias, como delivery, supermercado, transporte e educação. Uma transformação na oferta de produtos e serviços que acompanha os novos hábitos de consumo dos brasileiros, cujas vidas foram fortemente impactadas em razão do isolamento social.
 

Desde o início da pandemia, moradores de países da América Latina contrataram pelo menos 3 novos serviços de assinatura. Entre os mais citados estão streaming de vídeo, música, videogames, serviços premium de delivery e jornais. Essa é uma das constatações de uma pesquisa realizada pela Visa em maio deste ano. Sem dúvida, a economia de recorrência veio para ficar, trazendo grandes oportunidades para as empresas que souberem olhar de perto as novas demandas do consumidor.
 

São novas formas de se envolver, relacionar-se com as empresas e satisfazer suas necessidades e expectativas. Uma mudança que está associada ao crescimento da penetração digital e o amadurecimento dos ecossistemas de tecnologia, que permitem uma jornada cada vez mais ágil, conveniente e segura. Quando questionados sobre os motivos por terem escolhido esse tipo de serviço, os entrevistados do estudo apontaram como fatores principais a conveniência, a redução dos custos e a personalização.
 

Imagine a seguinte jornada: você pode acordar com um cafezinho selecionado que chega na porta da sua casa, depois se exercitar usando um app, receber os ingredientes numa caixa para preparar o almoço, aproveitar a tarde para estudar numa plataforma de educação à distância e, no fim do dia, relaxar com sua série preferida - o mesmo estudo mostra que 39% dos consumidores já passam de 3 a 4 horas por dia assistindo a serviços de streaming. É uma rotina mais cômoda, prática e segura!
 

Por outro lado, os negócios precisam estar preparados para oferecer a melhor experiência ao usuário. E, sem entender as mudanças que estão em curso, fica praticamente impossível fazer as adequações necessárias. Torna-se fundamental ter um aparato tecnológico capaz de atender aos anseios da população: possibilitar transações de e-commerce seguras e confiáveis, confirmar a identidade do portador de forma ágil e sem fricção, otimizar as autorizações e minimizar os níveis de fraude.
 

Com isso, a empresa que adota o modelo de venda recorrente pode ter uma série de vantagens para o seu negócio:
 

• Fidelização da base de clientes.

• Controle maior da receita, já que temos previsão do que vai entrar.

• Planejamento e fluxo de caixa facilitado.

• Redução dos riscos de inadimplência se pensarmos no uso do cartão de crédito para aquisição do serviço.

• Maior controle de custos.

• Relacionamento mais próximo e duradouro com os clientes.
 

Com mais gente povoando o universo digital, aspecto que foi acelerado pela pandemia, a tecnologia passa a ter um papel fundamental na vida das pessoas e das empresas. E a conveniência e a segurança, que já eram atributos importantes, se tornaram valores inegociáveis atualmente.
 

Por isso, os negócios que investirem em múltiplos canais on-line e presenciais de atendimento, funcionando de forma integrada, em ferramentas robustas e automatizadas de combate a fraudes e autenticação digital, apostando em meios de pagamento que facilitem o dia a dia do consumidor despontam num mercado cada vez mais competitivo. É a chave para a aquisição e retenção de seus clientes, mantendo-os sempre satisfeitos.
 

A nova era digital está moldando o estilo de vida dos consumidores e a economia de recorrência aparece como um caminho promissor. É um mercado que tem muito ainda a crescer e agregar, tanto para o consumidor quanto para as empresas.

 

Por Fernando Pantaleão, vice-presidente de Vendas e Soluções da Visa do Brasil

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23 de setembro: No Dia Mundial de Combate ao Estresse

23/09/2021 09:21

            Há mais de um ano o mundo, de forma geral, vive um período difícil e conturbado diante da ameaça provocada pela pandemia da Covid-19. E lidar com as emoções em tempos normais já não era tarefa fácil, desde o início de 2020 isso se tornou ainda mais complicado. 

Depressão, incertezas, angústia, crise econômica, desemprego, perdas de pessoas queridas, mudança na rotina diária, entre várias outras coisas, estão levando muita gente a desenvolver quadros graves de estresse.

            Esse problema, claro, não é novidade, principalmente para quem vive na agitação das grandes cidades, mas piorou ainda mais com todo o quadro provocado pela pandemia. E a data de 23 de setembro é marcada como o Dia Mundial de Combate ao Estresse, com o objetivo de chamar a atenção e conscientizar para esse problema tão grave e que gera sérias consequências na saúde como um todo. 

            O estresse consiste em reações orgânicas e psíquicas provocadas por um estímulo externo negativo e que desequilibra todo o nosso organismo, algumas vezes de forma altamente perigosa. O estresse afeta o sistema imunológico, cardíaco, vascular, entre outros pontos. Diante de tamanha desordem o corpo tenta reagir, mas de maneira desordenada prejudicando, assim, até mesmo a saúde da pele e dos cabelos.

Aquela velha expressão “perdendo os cabelos”, que costuma ser usada em situações de tensão ou nervosismo, não são apenas palavras, mas o que acontece, de fato, em muitos casos de estresse: os fios de cabelo são, literalmente, perdidos. “É importante entender os motivos pelos quais o estresse afeta a saúde do couro cabeludo e, consequentemente, ocasiona a queda dos fios”, explica a médica tricologista Luciana Passoni.

Segundo a especialista, ao passarmos por uma situação de estresse, o organismo libera cortisol, em conjunto com outros hormônios. O corpo busca, então, se proteger daquilo que lhe está causando desconforto. “O problema é que a constante liberação de hormônios afeta o bom funcionamento dos nossos sistemas, que não conseguem mais controlar o nível de substâncias químicas no sangue”, pontua Luciana.

Muitas pessoas, em quadros de nervosismo, tensão ou ansiedade reclamam da queda dos cabelos e isso é um dos sintomas relacionados ao estresse. “O jeito mais fácil de identificar que a queda dos fios está relacionada ao estresse é o eflúvio telógeno, uma perda difusa de cabelos e que aumenta diariamente. Apesar de a condição afetar todo o couro cabeludo, poderá ocasionar a queda dos fios em certos lugares e ser mais perceptível. Qualquer desequilíbrio emocional pode atrapalhar o ciclo de vida dos folículos pilosos, antecipando, assim, o estágio de queda”, analisa a tricologista. 

A queda de cabelo provoca grande preocupação, mas Luciana Passoni explica: esse tipo específico de perda dos fios, provocada pelo estresse e estado emocional, é reversível. Desde que a causa do problema seja tratada e eliminada.

Dificilmente, no mundo moderno e caótico em que vivemos hoje, um período ou outro de estresse pode ser evitado totalmente, mas é possível ter o controle sobre como reagir e se manter no comando da situação. Mudanças no estilo de vida, por exemplo, podem ajudara lidar com as situações mais estressantes.

            A médica tricologista faz uma lista preciosa de cuidados para se livrar dos sintomas provocados pelo estresse e, em especial, sanar a queda dos fios de cabelos:

- Planeje uma alimentação balanceada. “Quando não há alimentação saudável, os cabelos sofrem com a deficiência de nutrientes”, alerta Luciana 

- Melhorar a qualidade, e quantidade, de sono pode trazer diversos benefícios. “Poucas horas diárias de sono deixam o indivíduo mais vulnerável a cometer erros, que, consequentemente, causarão situações de estresse”. 

- Estar perto da natureza diminui os níveis de substâncias relacionadas ao estresse, melhorando a saúde mental, diminuindo a tensão e a ansiedade. “O que vai refletir de forma positiva, também, na saúde da pele e dos cabelos.” 

- Exercícios físicos geram efeitos positivos no estado de humor do indivíduo, proporcionando um melhor bem-estar psicológico.

Com esses cuidados, e estando sempre alerta para as reações do corpo diante de situações estressantes, a saúde, inclusive dos cabelos, estará sempre sob controle. 

 

(Dra.Luciana Passoni/ Crédito: Ale Santos e Diego Nata_Human Clinic)

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21 de Setembro Dia da Árvore

21/09/2021 20:23

A primavera chega no dia 22 de setembro e o Dia da Árvore chegou um dia antes, para anunciar a mais bela estação do ano. Infelizmente, acho que não temos muito para comemorar, pois nós, seres humanos, não sabemos ou não queremos cuidar bem da natureza. Nós não cuidamos do nosso meio ambiente, não protegemos as árvores que nos dão tudo, até o ar que respiramos e sem o qual não vivemos. O resultado é um planeta cada vez mais maltratado e poluído, com cada vez menos condições de dar sustentação à vida.

Eu não tenho árvores grandes em minha casa, pois meu jardim é pequeno e é o único lugar onde tem um pouquinho de terra para plantar. E gostaria, gostaria de ter uma grande área para plantar muitas árvores e cuidar bem delas.

Nem meus pés de jacatirão tenho mais, que morreram, mas que floresciam lindamente. Tenho só alguns pés de araçá, pequenos, embora produzam abundamentemente e dois pés de mamão papaia, dos quais um já frutificou, mas eu não colho, deixo os mamões para os passarinhos que vem cantar no meu jardim e nas minhas calhas, nas minhas janelas e no chão da minha cozinha. Eles me fazem festejar o dia da árvore, eles me lembram da importância vital do verde para o ser humano.
E por falar em jacatirão, o manacá-da-serra, aquela variedade de jacatirão do inverno, que floresce em julho, ainda está florido, fazendo companhia para os ipês, que estão cobertos de sol. Já nem sei mais direito a época de florescência deles, dos ipês, com todo esse descompasso do tempo, resultado do nosso descaso para com o meio ambiente, que têm mudado tudo, inclusive as estações.
Dá gosto ver árvores majestosas como o ipê e o jacatirão exibirem suas flores e suas cores ao mesmo tempo e é uma coisa que não é normal, pois o manacá-da-serra floresce em julho, dificilmente alcançaria a florada do ipê. E a nossa primavera entra, assim, ornada com as flores douradas do ipê, que irradiam luz, e as flores do jacatirão-manacá, que ainda persistem. Persistem, apesar do nosso descaso para com Mãe Natureza.

Como eu já disse em outra crônica, eu gosto de árvores. Gosto de muitas coisas: de um sorriso de criança, de um rio de águas claras, de flores, campos e praças. Gosto de natureza, simplicidade, pureza, de terra, mar e de sol. E gosto muito de árvores. Gosto delas na primavera, no inverno, no verão e até no outono. Gosto do verde das árvores, gosto da cores das suas floradas, gosto da sua sombra, dos seus frutos. Gosto de árvores pequenas, médias e grandes, símbolos da natureza. E parabenizo a todas elas, que nos dão tanto, a todos nós, até purificam o ar que respiramos e nós cuidamos tão pouco delas... 

Que não nos lembremos de refletir sobre o valor das árvores em nossas vidas apenas num dia do ano reservado a elas. Precisamos nos conscientizar que sem elas, não sobreviveremos neste planeta que já foi mais azul. Se não protegermos nossas matas, nosso verde, a água desaparecerá e tudo virará deserto. E a vida não resiste em desertos.

Todo dia é dia das árvores, é dia da vida.

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor. Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras, fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 41 anos de trajetória. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

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Dia Mundial do Alzheimer - 21 de setembro

21/09/2021 18:53

No Dia mundial de conscientização sobre a doença do Alzheimer, é preciso entender um pouco mais sobre os efeitos desta enfermidade que afeta a vida de 35,6 milhões de pessoas em todo o planeta, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Destes, 1,2 milhões estão no Brasil.

Porém, a sociedade de maneira geral ainda não conhece a dimensão da gravidade dessa doença nem as suas particularidades. Nesse sentido, o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu Rodrigues tem desenvolvido uma série de pesquisas sobre o assunto com uma nova perspectiva: "Meus principais estudos são sobre a inteligência, pois ela define o comportamento e uma melhor qualidade de vida. Mas quando falamos dela na ciência, não podemos deixar de analisar a demência onde os sintomas causam declínio progressivo na capacidade intelectual, raciocínio, competências, memória, entre outros. Cerca de 50% a 70% dos casos desse são da doença de Alzheimer e esses dados me chamaram a atenção para me aprofundar na enfermidade em busca de melhores prevenções”.

 

Fabiano lembra que há genótipos e fenótipos para a doença, além de fatores como os hábitos de uma pessoa podem ser determinantes para o seu desenvolvimento. “Eu sou a favor de que as pessoas possam ter melhores possibilidades de testes genéticos para saber a probabilidade de ter a doença e poder preveni-la desde cedo. Os hábitos desta cultura tecnológica e o tipo de nutrição que estamos adaptados atualmente são cruciais para aumentarem as chances de apresentar a doença”, reforça.

Por outro lado, Abreu observa que ainda não há cura para esta doença, mesmo sabendo o comportamento dos neurônios e as regiões cerebrais afetadas. “Um dos comportamentos para evitar a doença é a neuroplasticidade cerebral. Menos rede social e mais leitura de livros, exercícios de lógica, assim como hábitos diferentes da rotina em que seu cérebro já está adaptado. A nutrição como uma dieta do mediterrâneo por exemplo, exercícios físicos sem exagero, pois exercício em demasia não é bom. Hábitos do passado com um maior cuidado para os alimentos do presente. Menos estresse, evitar consumo excessivo de álcool, evitar uso de substâncias psicoativas, evitar cigarro, maconha, remédios como ansiolíticos sem real necessidade. Buscar uma vida saudável e ginástica cerebral é a melhor maneira de prevenir a doença de Alzheimer”, acrescenta.

Fabiano de Abreu Rodrigues vem estudando a doença de Alzheimer desde a pós-graduação em neuropsicologia na Cognos em Portugal, na especialização avançada em nutrição clínica também no país europeu foi tema do TCC para conclusão do curso de nutrição para doentes de Alzheimer. Ele também possui um artigo científico publicado na Logos University International (UniLogos), nos Estados Unidos, sobre a proteína Tau na doença, junto com o Dr. Henry Oh, Chefe do Departamento de Saúde da Universidade Estadual de Idaho e foi tema da sua tese para a conclusão do doutorado em neurociência na mesma universidade com o tema “O processo de nutrição de pacientes com Alzheimer: Identificação de fatores de risco, prevenção e acompanhamento para a reabilitação cognitiva”.

 

Biografia   

https://www.doctoralia.com.br/fabiano-de-abreu/psicanalista/rio-de-janeiro

Portugal: https://www.cienciavitae.pt/portal/en/8316-38CC-0664

Internacional: https://orcid.org/0000-0002-5487-5852

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21/09 - Dia Mundial da Doença de Alzheimer

20/09/2021 15:57

O Alzheimer, doença caracterizada pela perda gradual e progressiva da memória, com comprometimento de uma ou mais funções cognitivas, como a atenção e capacidade de raciocínio, gera a perda de funcionalidades importantes da rotina pessoal com o avanço do quadro.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Alzheimer é a forma mais comum de demência, responsável por 60% a 70% dos casos. A Associação Internacional de Alzheimer (ADI) estima que o número de pessoas portadoras da doença, em nível mundial, deve atingir 75 milhões em 2030 e 132 milhões em 2050. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acredita-se que quase 2 milhões de pessoas têm demências no Brasil, sendo cerca de 40 a 60% delas do tipo Alzheimer. 

A Dra. Daniela Lima, geriatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que a dificuldade de manter cuidados com a própria higiene e realizar tarefas cotidianas está entre os efeitos da doença que mais impactam a qualidade de vida do paciente.

Dessa forma, é fundamental o acompanhamento multiprofissional, associando terapias integrativas ao tratamento que ofereçam suporte ao portador da doença, bem como aos seus familiares, sobretudo diante da perspectiva de cuidados progressivos e em longo prazo que vêm com o diagnóstico. Para saber mais sobre a doença, sintomas e tratamentos, os especialistas em neurologia e geriatria da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo estão disponíveis para entrevistas.

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Primeira Edição © 2011