14/03/2022 21:09
A pandemia obrigou muita gente a trabalhar de casa. Agora, mesmo com o alto índice de vacinação e maior flexibilização das medidas sanitárias, muitas empresas adotaram de vez o estilo home office, seja de maneira integral ou híbrida.
Trabalhar remotamente tem diversas vantagens, tanto para o empregador quanto para o empregado. Os empresários perceberam que isso pode fazê-los economizar. Os gastos de água, luz e aluguel, por exemplo, diminuem consideravelmente quando os funcionários operam de suas próprias casas.
Os colaboradores, por sua vez, têm mais liberdade de horário e não precisam enfrentar o transporte público lotado e/ou trânsito carregado. Basta ligar o computador e começar a trabalhar.
No entanto, o aparelho não é a única coisa necessária. Um home office agradável precisa de um espaço adequado para o trabalho. No começo da quarentena, as pessoas trabalhavam na mesa da cozinha, no sofá ou na cama. Porém, logo perceberam que isso não era eficiente de verdade.
Por questões de conforto e até mesmo produtividade, não demorou muito para que notassem que necessitavam de um ambiente próprio para o trabalho dentro de casa.
Continue a leitura para descobrir como criar um espaço desse tipo.
1 – Procure o cômodo perfeito
O primeiro passo é saber em que lugar você vai trabalhar.
Quem não tem muito espaço em casa precisa dividir os cômodos. Muita gente encontra um cantinho no quarto ou na sala.
Se você tiver um cômodo sobrando, melhor ainda! Este pode ser o seu escritório particular, o que permite que você tenha uma área maior para trabalhar, se movimentar e incluir móveis, peças de decoração, etc.
Independentemente do tamanho do ambiente, o importante é selecionar o que seja mais apropriado para você. Pense em um local com o máximo de silêncio e tranquilidade possível.
2 – Pense na iluminação
Trabalhar no escuro não é o ideal. Mesmo que você faça todas as atividades com o computador, pode não conseguir ver direito o que está acontecendo e ficar com a vista cansada rapidamente.
Por isso, é importante que o seu home office seja iluminado. A preferência é de luz natural, já que o sol tem o poder de proporcionar mais energia e motivação. Se possível, fique perto de janelas amplas.
Mas se isso não for viável por qualquer motivo, invista em iluminação artificial. A dica é encontrar luminárias ou pontos de luz que possam simular a luz natural do dia.
Outra maneira de deixar o cômodo mais iluminado é pensando nas cores das paredes, dos móveis e da decoração em geral. Tons mais claros dão a impressão de que o espaço é maior e refletem as luzes com mais facilidade.
3 – Providencie o que você precisa para trabalhar
Obviamente, mesa e cadeira são elementos indispensáveis para o home office. Procure modelos que atendam às suas necessidades e agradem o seu gosto pessoal. Na hora de comprar, considere seu peso, altura e o espaço que você tem em casa.
A grande maioria das empresas empresta o material de trabalho ao funcionário, como notebooks, computadores desktop, mouses, teclados, entre outros. Porém, mesmo com esse auxílio, às vezes ainda é preciso adquirir outros apetrechos.
Há, também, quem trabalha por conta própria e precisa providenciar todo o equipamento.
Nesses dois casos, talvez você precise de fones de ouvido, mouse pad, suporte para notebook ou monitor, segunda tela, caderno de anotações, porta-canetas…
O importante é ter em mãos tudo o que você precisa para trabalhar e tornar o seu dia a dia mais simples e confortável.
Se você está preocupado com valores, faça uma bela pesquisa na internet antes de comprar qualquer coisa. Uma boa forma de economizar é procurar objetos usados, principalmente eletrônicos.
O auxílio home office que várias empresas oferecem também ajuda bastante na hora de completar o seu escritório em casa.
4 – Não se esqueça da ergonomia
A ergonomia pode ser definida como um conjunto de regras e procedimentos que garantem os cuidados com a saúde do profissional dentro e fora do ambiente de trabalho.
Exemplos práticos diante da jornada de trabalho podem ser verificados em dores na coluna ou nos músculos e problemas de visão.
Para evitar esse tipo de coisa, é de suma importância que você adapte o seu home office de acordo com as exigências do seu bem-estar. A sua cadeira, por exemplo, deve ser confortável e ajustada corretamente.
Na hora de digitar, o teclado e a tela devem estar em uma altura em que não seja necessário fazer movimentos bruscos ou forçados, como ficar o tempo todo olhando para cima ou para baixo.
Se você tem dificuldade para enxergar ou termina o dia com a vista cansada e com dor de cabeça, tente diminuir o brilho do seu monitor. Caso a situação persista mesmo assim, procure um oftalmologista.
Observe o seu cotidiano e adapte todos os elementos que possam causar algum desconforto a você, o que também pode prejudicar o rendimento e a qualidade do trabalho.
5 – Invista em um seguro residencial
A pandemia fez a procura do seguro para casas e apartamentos crescer muito. Passando mais tempo em casa, as pessoas perceberam que precisavam de mais segurança e suporte em relação ao que tinham.
O mesmo pode ser dito sobre o home office. Além de proteger o seu lar em caso de roubos, furtos e desastres da natureza –, enchentes, queda de raio e árvores –, o seguro residencial também oferece serviços 24 horas de manutenção.
Portanto, se você está com um problema na rede elétrica ou o seu computador parou de funcionar, é só acionar a seguradora. Um profissional qualificado é enviado até a sua casa em pouco tempo para consertar os danos.
De acordo com a cobertura contratada, se eletrônicos ou eletrodomésticos forem totalmente perdidos, você recebe o valor em dinheiro para comprar outro aparelho do mesmo valor.
Essa é a forma perfeita de garantir a segurança do seu patrimônio e de enfrentar os imprevistos cotidianos da vida doméstica e, no caso do trabalho remoto, corporativa.
11/03/2022 20:05
As instituições de ensino e estudantes que queiram participar do Concurso Internacional de Redação de Cartas 2022 têm até a próxima semana para fazer a inscrição de suas cartas. O prazo encerra-se no dia 18 de março.
Promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU), sediada em Berna, na Suíça, o concurso é realizado no Brasil pelos Correios e acontece em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa – fase internacional – é realizada pela UPU.
Este ano, o tema da redação é: “Escreva uma carta a uma pessoa influente para explicar por que e de que forma ela poderia tomar iniciativas para combater a crise climática.”
Para participar, escolas públicas e privadas devem selecionar, entre as redações de seus alunos, até duas cartas para representá-las na fase estadual. A melhor redação de cada Estado concorre ao prêmio nacional, quando é escolhida apenas uma carta, que irá representar o Brasil na fase internacional.
A premiação para a escola e os alunos vencedores na colocação nacional é de até R$ 10,5 mil e até R$ 10 mil, respectivamente, além de outros valores para os primeiros colocados na fase estadual.
Melhoria da alfabetização – O objetivo do certame é melhorar a alfabetização de jovens por meio da redação de cartas, incentivando a expressão da criatividade e o aprimoramento dos conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes.
Todas as informações sobre o concurso, como formulário de redação, ficha de inscrição e endereço para o envio dos documentos estão disponíveis no endereço: https://www.correios.com.br/concursocartas.
Concursos anteriores – Na disputa internacional, o Brasil já ganhou 3 medalhas de ouro (1972/1988/2006), 2 medalhas de prata (1978/1980), 2 medalhas de bronze (1992/2015) e recebeu menções honrosas em 2009, 2012, 2016, 2017, 2018 e 2021. Na classificação internacional, o Brasil só é superado pela China (5 medalhas de ouro).
Dentre as menções honrosas para o Brasil, destaca-se a da estudante Luísa Tejo Salgado Catão, de 15 anos, que venceu a edição nacional do ano passado, representando o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Campina Grande/PB. Luísa foi condecorada na fase internacional do concurso, onde disputou com alunos de mais de 60 países.
11/03/2022 10:03
Segundo dados do Sebrae e da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores no país, 24,96 milhões (48%) são mulheres. Na rede de franquias Cuidare Brasil – Cuidadores de Pessoas, as mulheres já são maioria. Das 73 unidades em operação 68% são comandadas por mulheres 80% dos postos de liderança na empresa são ocupados por elas.
– Aqui na Cuidare, nós mulheres, temos voz e vez. Nosso modelo de negócio tem muita sinergia com o empreendedorismo feminino. A mulher tem naturalmente sensibilidade e empatia, consegue entender a dor do outro, e em nosso segmento esse olhar humanizado faz a diferença – afirma Izabelly Miranda, uma das fundadoras da rede.
A Cuidare é um case de sucesso e protagonismo feminino no mundo dos negócios. A primeira unidade foi aberta em Natal (RN), em 2014, mas a história iniciou um pouco antes. Izabelly cursava enfermagem quando bateu a vontade de empreender e sua inspiração veio de um trabalho da faculdade. Logo após formada, ela e o marido, o empresário Etevaldo Miranda Júnior, tiraram o sonho do papel.
– A marca nasceu com o propósito de solucionar a dor do mercado de se ter empresas sérias, responsáveis e que de fato oferecessem cuidados com pessoas. Cuidados estes que oferecemos totalmente humanizados, profissionais e qualificados – conta Izabelly.
Após dois anos com a unidade piloto, a Cuidare iniciou a expansão no sistema de franchising. "Contratamos uma consultoria especializada em franquias, fizemos análises de viabilidade e em seguida a formatação", explica. De lá pra cá, o crescimento foi bem expressivo, ao todo já são 73 unidades franqueadas em operação em 22 estados e duas unidades próprias. É um modelo de negócio que une propósito e lucratividade. Para empreender no segmento é necessário além de conhecimento e investimento, a vontade de trabalhar com pessoas.
Ainda sobre o empreendedorismo feminino, pesquisa inédita do Aladas e Sebrae aponta que as mulheres mais jovens estão abraçando o mundo dos negócios. De acordo com este levantamento feito com mais de 1,1 mil mulheres, cujo objetivo é explorar o dia a dia e os desafios das mulheres ao empreenderem e gerirem seus negócios, neste ano, 25% das mulheres que entraram no mundo do empreendedorismo se encaixam na faixa etária entre 18 e 30 anos. No início de 2020, esse porcentual foi de 14% e em 2019, de 6%.
Este é o caso de Jéssica Pires de 29 anos, franqueada da Cuidare na unidade de Serra (RS), que encontrou na rede a oportunidade de empreender em seu primeiro negócio próprio.
– Sempre tive afinidades com muitas coisas e escolher no que empreender não era uma tarefa fácil. Sou muito intensa de modo geral, e não conseguiria exercer algo que realmente não tocasse minha alma, que não fosse para somar na vida das pessoas. Foi então que em uma palestra sobre envelhecimento saudável, quando na época estudava biomedicina, que eu tive a certeza – revela Jéssica.
Jéssica relata ainda que ao tomar o primeiro passo, portas foram se abrindo e as oportunidades surgindo. Ao pesquisar sobre franquias, com a Cuidare Brasil foi amor à primeira vista. “A vantagem de empreender cedo são as competências e habilidades que acabam sendo desenvolvidas, de mãos dadas, é claro, com os riscos. Mas tudo isso ainda se torna positivo, quando avaliamos as experiências e bagagens que teremos daqui a 5, 10 anos. Ser jovem no mundo do empreendedorismo é saber que tentarão diminuir a sua credibilidade, por isso a importância de ser bem posicionada e ter domínio sobre seu negócio. Sinto-me lisonjeada por fazer parte do time da Cuidare e estou pronta para os próximos grandes desafios que é empreender.”, completa.
Para saber mais sobre a Cuidare Brasil, acesse: www.cuidarebr.com.br
09/03/2022 20:33
Os avanços da Inteligência Artificial (AI) voltadas para a segurança da informação apontam para mudanças profundas e altamente positivas nos sistemas de onboarding digital. Em outras palavras, pode-se dizer que praticamente todas as inovações e tecnologias aplicadas à segurança são expostas na porta de entrada de um sistema, ainda nos procedimentos iniciais de acesso do usuário.
Isto é importante e de certa forma até lógico porque inibe as tentativas de fraude antes do acesso à plataforma. Por analogia, fazer diferente disso seria o mesmo que permitir que um intruso entre na festa para, só depois, quando ele já está lá dentro, verificar se está na lista de convidados. Essa verificação é feita ainda na entrada. Mas imagine não um, mas três portões de acesso ao “salão”.
É esse o nível de segurança que o onboarding utiliza atualmente em muitos sistemas digitais que exigem informações delicadas do cliente. E, de fato, cada um desses ‘portões’ é necessário e altamente eficiente nos níveis de segurança. O primeiro deles consiste na apresentação cadastral do usuário, os dados comprobatórios necessários para que ele tenha acesso aos serviços oferecidos pela empresa, seja a conta bancária, o sistema da faculdade, a conta numa loja de e-commerce ou um aplicativo de investimentos, por exemplo.
Uma vez com essas informações, o sistema faz a extração e o cruzamento dos dados, com base em bancos de dados da própria empresa ou até mesmo governamentais. Isso pode ser feito por diferentes recursos de segurança digital.
No caso da prova de vida, a verificação é feita com base na leitura facial do usuário, a partir de movimentos orientados – no caso da chamada prova de vida ativa – ou com o rosto estático, se o sistema for passivo.
Essa tecnologia diferencia-se do Face Match, cuja verificação parte do comparativo entre uma selfie e uma fotografia respectiva de um documento de identificação. Para isso, a ferramenta faz a leitura de milhares de pontos faciais que ajudam a constatar se o portador de fato é a mesma pessoa que aparece no documento. Há não muito tempo, esse procedimento era feito humanamente, o que resultava num sinal verde para fraudadores invadirem o sistema.
Além desses há também a biometria facial, que, além das mesmas funções do Face Match, também realiza um comparativo do rosto com um banco de dados de faces, que pode ser, por exemplo, um blacklist da própria organização. Não por acaso, verifica-se uma quantidade cada vez maior de empresas no Brasil e no exterior que recorrem ao método para garantir a proteção do banco de dados e dos próprios clientes contra fraudes.
A partir do processo de reconhecimento, vem a terceira porta, que é a autenticação (ou não) do usuário, conferindo-lhe o acesso ao “salão”. Pode ser que alguma empresa mais cuidadosa e até visionária tenha estabelecido no passado esses processos numa versão orgânica. E é de se imaginar que, se existiram, essas etapas talvez levassem algumas exaustivas horas até a conclusão. Hoje, ao falar de onboarding digital, estamos falando de uma inteligência que dá a resposta a tudo isso dentro poucos segundos.
Foi-se o tempo em que a segurança resumia-se a um login e uma senha. A tendência das plataformas online mostra que os fraudadores de hoje, embora sejam mais perspicazes do que seus antecessores, continuarão sem ter vida fácil. Nesta batalha particular entre o homem e a máquina, nós torcemos pela máquina.
A autora Maria Cristina Diez é diretora comercial e de marketing da Most Specialist Technologies - cristina@most.com.br
Credito foto de Ícaro Aian.
Malu Rabello
*Depto. de Jornalismo - Naves Coelho Comunicação
08/03/2022 12:01
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